sábado, 31 de dezembro de 2011

PLANO PERFEITO



PLANO PERFEITO

Em nosso estado caído, precisávamos da ajuda de Deus para fazer algo, que pela Sua própria natureza, Ele nunca faz: Render-se, submeter-se e morrer. A natureza divina não condiz em nada com esse processo.

Deus é soberano, Onipotente e Eterno. Ele não perde, jamais se submete e nunca morre.

A estrada que mais precisamos ser guiados por Deus é uma estrada que Deus, (em sua própria natureza), nunca trilhou. Deus só pode partilhar conosco o que tem; mas Ele não tem essas coisas, em sua própria natureza.

Havia um impasse, no entanto, Deus elaborou um plano perfeito no qual Ele se tornaria homem, neste plano a natureza humana seria amalgamada com a divina na forma de uma pessoa.

Essa pessoa poderia nos ajudar. Poderia atender aos “conformes”. Submeter-se e morrer, porque seria um homem. Poderia fazer tudo isso perfeitamente porque concomitantemente seria Deus. Essa pessoa é Jesus.

Você e eu, só podemos percorrer esse processo, se Deus o fizer ocorrer em nós; mas Deus só pode fazê-lo se for um homem.

Assim como nosso pensamento só pode ir adiante por ser uma gota tirada do oceano da inteligência divina, assim também, nossa tentativa de matar o velho homem, só pode dar certo, se participarmos da morte de Deus.

Porém, só podemos participar desta morte se Ele morrer; e Ele só pode morrer se for homem. É nesse sentido que Ele paga as nossas dividas e sofre por nós aquilo que, (por sua própria natureza), não poderia sofrer de modo algum.

Nota: Cristo entregou-se a submissão e à humilhação perfeita: perfeita porque era Deus; submissão e humilhação porque era homem.

Você talvez equacione da seguinte forma: “de que isto nos serve se não podemos compreender?”

A resposta, porém, é fácil. Assim como você pode jantar sem saber exatamente de que modo os alimentos o nutrem. Da mesma forma, pode aceitar a obra de Cristo sem saber como ela funciona.

Nota: Alias, é certo que para entendê-la, tem de aceitá-la primeiro.

Se você está encontrando dificuldade para entender, saiba que isto é normal, Maria também encontrou essa dificuldade, e o anjo precisou explicar.

Então, disse Maria ao anjo, como seria isso...? Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá como a sua sombra... Lc 1.34,35

A nossa crença está (fundamentada) em que, se partilharmos de algum modo da humildade e do sofrimento de Cristo, também partilharemos do Seu triunfo sobre a morte, (encontraremos uma nova vida após a morte), e nela seremos criaturas perfeitas e perfeitamente felizes.

Nota: Isto não implica em entender, mas em crer e obedecer.

A ciência investiga quando ocorrerá o próximo passo da evolução (um passo que aperfeiçoaria o homem moderno), mas, segundo a Bíblia, esse passo já foi dado. Em Cristo, um novo homem surgiu; e o novo tipo de vida que começou n’Ele deve ser instilado (ou seja, introduzido gota a gota) em nós.

Resta uma pergunta: Como isso pode ocorrer? Encontraremos a resposta quando nos lembrarmos de como adquirirmos a nossa forma ordinária de vida (a nossa forma biológica).

Nós a recebemos de outras pessoas, (de nossos pais e de todos os nossos ancestrais), independentemente de um consentimento nosso e mediante um processo muito curioso, que envolve o prazer, a dor e o perigo: um processo que nunca teríamos imaginado.

Nota: Para a maioria das crianças a forma como a vida se origina é um processo muito estranho e difícil de entender, por isso surgiu à história da cegonha. Pelo mesmo motivo foi inventada a história da maçã.

O Deus que criou esse processo (estranho, mas perfeito) é o mesmo que planejou como o novo tipo de vida seria difundido.

Não devemos nos surpreender se (também) esse processo for estranho (e perfeito). Assim como Deus não quis ouvir nossa opinião quando inventou o sexo, também não nos consultou a respeito desse novo tipo de vida em Cristo.

Esta é uma maneira muito particular de ver a expiação, mas não podemos negar que é uma forma interessante de lhe preparar para entrar no ano novo. Lembrando que Cristo faz toda a diferença, porque é n’Ele que encontramos um novo tipo de vida.

Feliz 2012!
Ap. Doriel Bezerra Dias

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

NATAL



Naqueles dias saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo fosse recenseado. Lc 2.1

César Augusto era o título dado ao imperador de Roma. Ainda temos a palavra “augusto” em nosso vocabulário, significando alguém de status imponente e majestoso.

‘O nome do César Augusto, que se refere o texto, é Otaviano. Ele era perigosíssimo para seus inimigos. Quando tinha 16 anos, Cícero celebre orador e importante senador romano, comentou a seu respeito: “Otaviano é um rapaz habilidoso que deveria ser louvado, honrado e eliminado”. No entanto, foi ele que eliminou os seus rivais, uma a um, até ser nomeado, pelo senado, o César Augusto.

Esse homem literalmente regia o mundo conhecido. Governava os governantes. Seu controle inconteste inseriu o mundo na “pax” romana (período de ausência de grandes guerras). Claro, nem todos queriam ser governados por Roma; no entanto, o exército desse homem era tão poderoso que ninguém ousava desafiá-lo.
Talvez nenhum outro ser humano, antes ou depois, tenha tido tanto controle, e um controle tão firme, sobre tantos no mundo inteiro durante tanto tempo. Houve época em que ele contou com um exército de 500 mil soldados, o que lhe custava um bocado de dinheiro.

Otaviano era um homem inteligente e, um dia teve a idéia de como pagar todos os seus soldados. E assinou um decreto para que todo mundo pagasse imposto.

Bastou ele levantar um dedo, proferir uma palavra e o mundo todo se mexeu para obedecê-lo, inclusive um carpinteiro de uma obscura província, situada a mais de dois mil quilômetros de distância.

Era uma viagem arriscada, pois a sua mulher estava grávida e se aproximava o dia da criança nascer. Mas o decreto imperial tinha que ser obedecido. Todos tinham que ir a cidade de origem para se cadastrar. Casamentos foram adiados, negociações e viagens foram suspensas, pois ninguém poderia deixar de comparecer.
E como resultado uma criança nasceu em uma cidadezinha que, para o historiador comum, foi pura coincidência, mas para os escribas e os sacerdotes de Jerusalém, era a cidade mencionada em uma antiga profecia sobre a vinda do Messias.

Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Mq 5.2

As profecias se cumprem, pois Deus é poderoso para fazer o que disse que ia fazer, mesmo quando parece que nada está acontecendo. Portanto as profecias sobre a sua vida se cumprirão no devido tempo. Ele não conhece limites; e usa quem quer e do jeito que quer. Portanto descanse e saiba que o Senhor é Deus.

A profecia afirmava que o Messias nasceria em Belém. Mas José e Maria moravam em Nazaré, e jamais iriam para Belém naquelas circunstâncias, a não ser que:

(...) E aconteceu naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto.... Lc 2.1

Aconteceu por quê? César responderia que foi porque ele quis. (César decretou. César tinha o controle). No entanto, o Dr. Lucas, fundamentado nessa profecia messiânica, levanta uma questão:

Que rei está no comando deste acontecimento? Quem é de fato o senhor desta história?

Na realidade, essa é a história de duas cidades. Em um palco estava Roma, o reino do dinheiro, dos soldados, dos palácios e dos títulos. Em outro estava Belém, o reino dos estábulos, das manjedouras, das mulas e dos pastores.

Em Belém estava outro tipo de reino. Qual dos dois reinos você escolheria? Ou melhor, qual dos dois você tem escolhido? (Não em palavras, mas em atitudes). Embora Roma impressionasse e deslumbrasse, era em Belém que os anjos cantavam.
O trono de César estava em Roma e era passageiro, mas o bebê da manjedoura ficaria eternamente entronizado nos corações e nas casas de adoração espalhadas por todos os continentes.

A ilusão do controle é uma mentira vital, pois o ego precisa dela para sobreviver. Se o ego está no centro de sua vida, você vai usar o poder do dinheiro e do convencimento; vai usar o poder do prestigio, de relacionamentos importantes e de cargos; e até o poder de conquistas sexuais, para sentir que controla. Para sentir que é alguém. Mas, a verdade é que não tem o controle.

Precisamos aceitar a realidade que não temos o controle total de nada, nem da própria vida. Como diz o provérbio:

Muitos são os planos do homem, mas o que prevalecerá é o propósito do Senhor. Pv 19.21

Nota: O termo bíblico para isso é rendição.

Não sabemos (com exatidão) o dia, nem mesmo o mês do nascimento de Jesus. O que tem gerado discussões teológicas, mas diante de tudo o que Ele representa que importância tem isto? O que importa é que a profecia se cumpriu e o Messias nasceu (e nasceu em Belém).

Certa vez recebi um folheto que dizia:

Jesus morreu na Cruz, isto é história...
Jesus morreu na Cruz por mim, isto é salvação!

Neste Natal reflita sobre isto.

domingo, 11 de dezembro de 2011

E DEUS VIU

Quando Deus examinava a terra descobriu um grupo de pessoas voltadas para Ele. Eram pessoas comuns, feitas de carne e osso, mas que queriam se achegar a Ele. Pessoas que tinham lhe entregado totalmente o coração, sem restrições – sem nenhum ressentimento trancado no armário ou varrido para baixo do tapete.

Não eram perfeitas, mas quando erravam admitiam o erro se arrependia e buscava um concerto. Pessoas que sofriam com os erros cometidos, pois estavam preocupadas com as coisas que desagradam a Deus.

Eram pessoas cuja vida estava em harmonia com Deus, pois tinham o coração sensível às coisas d’Ele. Pessoas que se importavam com o que Ele se importa. Quando algo entristecia ao Senhor, também entristecia a elas. Pessoas que buscam, constantemente, conhecer a vontade d’Ele para obedecer.

Sabem que o Senhor tem em mente algo interessante para elas, e, surpreendentemente, não ficam ansiosas perguntando: Será amanhã ou no próximo mês? Será no próximo ano ou daqui a dez anos? Não sabem quando, mas sabem que acontecerá no tempo de Deus e que este é o melhor momento.

Sabem que o Senhor nunca se precipita. Pois quando Deus desenvolve nossas qualidades interiores, Ele nunca tem pressa. O caráter pode ser desenvolvido durante toda a vida.

Procuram fazer bem as pequenas coisas, pois querem ser aprovados para as grandes coisas.

Procuram estar preparados, pois sabem que as promoções de Deus são geralmente súbitas e surpreendentes, e quando menos se espera elas surgirão. Vai ser como a volta de Jesus – repentinamente e surpreendentemente, Ele vai abrir as nuvens e estar conosco.

Entre este povo não há competição. Nenhum tenta tomar o lugar do outro, pois não sente inveja e não há presunção. Sabe esperar, pois confia no Senhor para abrir todas as portas.

Deus viu que aquele povo tinha as características da humildade, e um coração para servir, e o chamou de Obreiros de Cristo. Parabéns! Você faz parte deste povo. Nós somos uma família. Você é um escolhido.

Pois os olhos do Senhor estão atentos sobre toda a terra para fortalecer aqueles que lhe dedicam totalmente o coração. 2Cr 16.9

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Deus abençoe