segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONVICÇÕES PRIVADAS

Convicções privadas são aquelas em que você pensa acreditar, mas que no final das contas, sua crença é ilusória. Por estranho que pareça você pode acreditar em algo e ao mesmo tempo as suas convicções serem contraditórias. A convicção parece real no momento, mas se as circunstancias mudam, ela também muda. ‘Um exemplo bíblico disso aconteceu na noite antes de Jesus morrer, quando ele anteviu que Pedro o negaria, e Pedro discordou dizendo: “Ainda que todos te abandonem, eu não te abandonarei! Respondeu Jesus: ‘Asseguro-lhe que ainda hoje, está noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará’. Mas Pedro insistia ainda mais: ‘Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei’. E todos os outros disseram o mesmo”. Mc 14.29-31 No momento em que proferiu estas palavras, é evidente que Pedro estava sendo sincero, embora suas convicções não fossem verdadeiras, pois não se sentia da mesma maneira, quando foi confrontado pela criada do sumo sacerdote. “Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote e, vendo Pedro, que se aquentava, fixou-o e disse: ‘Tu também estavas com Jesus, o Nazareno’. Mas ele o negou, dizendo: ‘Não o conheço, nem compreendo o que dizes’. E saiu para o alpendre”. Mc 14.66-68 Às vezes achamos que temos convicções, mas elas se mostram instáveis, pois, não são profundas, e, quando as circunstancias se alteram, sentimos diferente. Eu diria que algumas vezes estamos sinceramente enganados. As convicções privadas envolvem um auto-engano: queremos acreditar em algo, ou estamos empenhados em acreditar, mas no fundo sabemos que é falso. Isto acontece com frequência num relacionamento onde um dos cônjuges quer acreditar que o outro vai mudar, embora não veja mudança. Acontece também em relacionamentos comerciais - queremos que o negocio dê certo (precisamos que dê certo), mas no fundo tememos pelo resultado; e o mais comum é no esporte – nas diferentes modalidades (futebol, vôlei, basquete, etc.), onde torcidas inteiras querem acreditar que o seu time pode ser campeão, quando ele corre o risco de rebaixamento. E por incrível que pareça elas acreditam no que estão dizendo. O mesmo acontece com Pais que exageram as habilidades dos filhos. Li algo interessante sobre convicções privadas: ‘Um grupo estava estudando a passagem bíblica sobre o profeta Eliseu e seu servo no momento em que o inimigo vinha contra eles e o servo se sentia muito inseguro. Eliseu orou para que Deus lhe abrisse os olhos, e de repente o servo viu que estava cercado de anjos e carros de fogo, o que significa que estava seguro sob os cuidados vigilantes do Senhor. ‘O líder do grupo perguntou: “Como reagiriam se acontecesse a vocês uma coisa dessas?” É uma boa pergunta. Como você responderia a ela? Um dos integrantes do grupo, (considerado um homem brilhante, com título de ph.D.), e que passara a vida inteira na igreja, respondeu: “Eu ficaria surpreso em descobrir que aquilo em que acreditei a vida inteira acabava de se revelar verdadeiro”. Confesso que para mim é difícil entender esta resposta. O que significa crer em alguma coisa se me causaria surpresa ela se mostrar verdadeira? Às vezes é difícil para alguém (razoavelmente) honesto expressar aquilo em que acredita.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CONVICÇÕES PÚBLICAS

As convicções públicas são aquelas em que você quer que as pessoas pensem que você acredita em algo, mesmo que não seja verdade. ‘Por exemplo: Uma senhora lhe pergunta o que acha da sua aparência, (da maquiagem, do penteado ou do seu vestido), mesmo que a resposta certa seja: “Está horrível.” Você não faz a declaração deste tipo para manter um bom relacionamento, ou simplesmente para ser simpático. Personalidades públicas são famosas por anunciar suas convicções com o intuito de criar uma impressão em vez de transmitir a verdade. Por exemplo: “Vocês são os eleitores mais fieis e conscientes deste país”. “Este é o melhor país sobre a face da terra”; “Esta é a eleição mais importante da nossa vida”. Embora não seja verdade, soam como se fosse e permite ao falante impressionar os ouvintes. Tem sido assim durante muito tempo. Depois que Jesus nasceu os magos do Oriente (aqueles que chamamos de “os três Reis Magos”), foram a Jerusalém querendo saber sobre o nascimento do rei dos judeus. Herodes lhes disse: “Vão informar-se com exatidão sobre o menino. Logo que o encontrarem, avisem-me, para que eu também vá adorá-lo”. Mt 2.8 Esse não era o verdadeiro intento de Herodes. Ele só queria influenciar os magos a seu favor.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Convicções

Jesus abriu mão da glória, do poder e da riqueza; abriu mão de privilégios inimagináveis, para nascer em um pequeno estábulo, filho de pais desconhecidos e pobres. Ser criado em uma família de classe operária, trabalhar como carpinteiro, e depois ser mestre sem teto de um ministério itinerante que mais tarde também teve de abrir mão. Reunido com os discípulos em torno de uma mesa, (que hoje chamamos mesa de comunhão), anunciou que abriria mão da própria vida em favor deles, e ensinou que o único modo de ganhar a vida é abrindo mão dela. Em seguida se deixa levar para uma cruz aonde clamou em alta voz: Pai, em tuas mãos entrego meu espírito! Lc 23.46 Ao fazer isso, ele nos salvou e ensinou sobre confiança. E você que confessa ser discípulo d’Ele está disposto a abrir mão de que? Você já pensou na possibilidade de ter o mesmo sentimento de Cristo? Certa vez um jovem rico se aproximou de Jesus e Ele lhe perguntou: “Você está disposto a se soltar? (Está disposto a abrir mão dos seus bens para me seguir?)” A prisão daquele jovem chama-se dinheiro. Mt 19.16-22 E você o que está lhe prendendo? Jesus falou com uma mulher flagrada em adultério: Vá e não peque mais. Jo 8.11 Você está disposto a abrir mão de um relacionamento que sabe que desonra Deus? Sabe do que você precisa abrir mão? A resposta é simples: De qualquer coisa que o mantenha distante de Deus. Abra mão de seu relacionamento (se ele desonra Deus). Abra mão de seu apego ao dinheiro, se ele o faz egoísta, mesquinho ou avarento. Abra mão de seu poder, se ele o impede de ser servo. Abra mão de seu vício. Admitindo e buscando ajuda. Abra mão daquele hábito (que você sabe) que desagrada a Deus. Abra mão daquele ressentimento. Abra mão de seu ego, de seu orgulho, de sua reputação, e da sua desobediência. Saia do escuro. Depois que você abrir mão (destas coisas), Deus lhe dirá: “Agora espere”. Ninguém gosta de esperar. O que você faz quando espera? Fica preocupado, ansioso, irritado, murmura; rói unhas, arranca os cabelos ou agride quem está por perto? Vejamos alguns exemplos Bíblicos de pessoas que precisaram esperar: Abraão caiu no “Agar” de Sara quando esperava o filho da promessa, e a consequência foi Ismael. Problema que até hoje não está completamente resolvido. Quando os israelitas esperavam pela Terra Prometida, murmuravam e se queixavam, no deserto, com saudade das cebolas e dos pepinos do Egito. Construíram um bezerro de ouro e duvidaram da promessa de Deus. A consequência foi uma geração inteira ser impedida de entrar na Terra Prometida. Gideão levantou cedo para conferir a lã e ver se Deus falava sério ou se tudo não passava de conversa fiada. Você já imaginou como foi à espera dos discípulos desde à tarde da Sexta-feira da Paixão até a manhã do Domingo de Páscoa? A fé sempre envolve espera e nunca se resume a uma questão intelectual. Uma coisa é dizer que crê e outra bem diferente é acreditar no que diz que crê. Observe dois sujeitos que professam a mesma fé e provavelmente descobrirá que têm expectativas diferentes. Todos têm convicções sobre o que creem, e elas podem ser: Púbica (o que digo ser); privada (no que penso crer) ou íntima (no que revelo crer pelos meus atos). Veja o que você anda fazendo e descubra no que (realmente) você crê!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

FORTALEZAS

Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas, ao contrario, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. 2Co 10.3-5 NVI Paulo viveu no período em que o Império Romano dominava todo o mundo civilizado e muitas nações eram submissas, (a esse império), por causa do poderio militar dele. O povo sabia o que era a força militar, e a temia ou a admirava, e se submetia a ela. A cultura era imperialista e o convencimento era a força militar. Quando Paulo falava em fortalezas (os ouvintes) sabiam que a fortaleza era um recurso militar de defesa, importantíssimo, para o território conquistado. Portanto, a fortaleza era construída em uma posição estratégica para garantir a defesa de um território. Nós somos trinos, ou seja, somos um espírito que mora num corpo e tem uma alma. É com o corpo que entramos em contato com o mundo. Dizemos que ele está dividido em cabeça, tronco e membros. É com ele que nos relacionamos com a matéria e nele é que estão os sentidos (paladar, tato, audição, visão e o olfato). A alma é a personalidade e também é composta por 3 partes: mente (intelecto), emoções, e vontade. Tudo o que entra através dos sentidos é processado na mente gera emoções e influencia a vontade. A vontade é quem decide. Você se torna aquilo que você deseja ser. A alma é a ponte que liga o corpo ao espírito. Se ela se inclinar para os desejos da carne você será uma pessoa carnal, mas se inclinar para o espírito será espiritual. A carne e o espírito estão em lado opostos. Pois a carne deseja o que é contrario ao Espírito; e o Espírito o que é contrario a carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Ga 5.17-,18 NVI É com o espírito que entramos em contato com o mundo espiritual, e ele também é composto por 3 partes: comunhão, intuição e consciência. O espírito é o mais intimo do nosso ser é o Santo dos Santos, o esconderijo do Altíssimo. Aonde Paulo disse que estavam as fortalezas? Na alma, ou seja, na ponte de acesso ao seu verdadeiro ser, formada pelo raciocínio, as suas emoções e a vontade. Qual é o território que ela quer defender? É aquele que conquistou com a queda do homem. Resta saber o que são estas fortalezas que Satanás construiu na mente do homem. A primeira e a mais importante delas é a CULTURA. Cultura é a maneira como você vê e sente o que esta em sua volta - é como você interage no meio ambiente. Você se veste da forma que se veste por causa da sua cultura (se a sua cultura fosse oriental ou tribal, provavelmente se vestiria diferente), você prepara a sua comida com o tempero que a cultura determina (no mínimo lhe influencia), se ela fosse outra, talvez o seu cardápio diário fosse diferente. O mesmo acontece com a música e com a religião, inclusive a forma de adoração. Fazemos as nossas festas conforme a nossa cultura, o mesmo acontece com os casamentos e os funerais. A cultura é como lentes coloridas, quando você as usa vê todas as coisas com as cores modificadas (mascaradas) por elas e não percebe. O branco não é puro, mas você não nota, o mesmo acontece com as outras cores. Nós brasileiros temos uma cultura com lentes Católica Apostólica Romana. Precisamos identificar e eliminar estas lentes. Outra fortaleza poderosa é conhecida como PARADIGMA. O paradigma é uma ideia preconcebida que se aloja na mente e impede que outra ideia entre. Vou explicar com uma pequena história: ‘Um homem vinha por uma estrada e quando se aproximou de uma curva fechada diminuiu a velocidade por precaução. De repente é surpreendido por um carro que vem na contra mão. Quase havia uma colisão. No exato momento em que um carro cruzava com o outro ele viu que quem estava no volante era uma mulher que gritou: Porco! ‘O homem se irritou e respondeu: Vaca! Em seguida acelerou o carro e entrou na curva atropelando um porco. ‘Analisando o ocorrido: Nos relacionamentos do transito existe um paradigma de que quando alguém grita é para ofender, e este paradigma não permitiu que o homem entendesse a mensagem correta que era: “Cuidado tem um porco no caminho. Se eu não desviasse bateria nele”. Entretanto o homem entendeu que a mulher além de estar errada lhe chamou de porco. Existe outro paradigma na cabeça dos homens que deve ter influenciado: Mulher não sabe dirigir e é desaforada. Quantos paradigmas existem na sua cabeça que complica o seu convívio familiar, (no trabalho, na escola, na igreja e na rua). São fortalezas que precisam ser identificadas e eliminadas. Tradição, filosofia, sofisma, conceito, preceito e religiões pagãs também formam fortalezas.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

APRENDENDO A AMAR

Não é fácil amar um vizinho chato e criador de caso ou um colega detestável, assim como não é fácil amar pessoas encrenqueiras, escarnecedores e fofoqueiros. Como você pode amar esse tipo de pessoa que não gosta e nem concorda com o que ela faz? Este é o desafio! Para esta resposta vou levantar cinco passos. Primeiro antes de amar os outros, você precisa sentir, e compreender, a profundidade com que Deus nos ama. Vejam esta oração do apóstolo Paulo: E oro para que Cristo se sinta mais e mais à vontade em seus corações, morando em vocês à medida que confiarem nele. Que vocês aprofundem suas raízes no solo do amor maravilhoso de Deus; e que possam ser capazes de sentir e compreender, como devem todos os filhos de Deus, quão extenso, quão largo, quão profundo e quão alto é, na realidade, o seu amor, e por si mesmos experimentar este amor. Ef 3.17,18 BV Grife em sua Bíblia (e guarde em seu coração) as palavras: sentir, compreender e experimentar. Deus quer que sintamos Seu amor e também quer que compreendamos que Ele nos amou primeiro. As pessoas não amadas são geralmente pouco amáveis. Quando uma pessoa não se sente genuinamente amada, ela sente dificuldade de amar. Por isso precisa primeiro experimentar o amor de Deus. Nota: Jesus nos deu um parâmetro quando disse: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Portanto você não deve procurar o padrão na novela das oito, em romances ou em filmes. Você deve amar como Jesus nos amou. O segundo passo é fechar a porta do seu passado, e não há jeito de fazer isso sem passar pelo perdão. Gosto de falar em perdão comparando-o com uma ponte que todos precisam para passar para o outro lado e também como uma condição que propomos a Deus (na oração conhecida como Pai Nosso). Nota: As consequências positivas do perdão não é apenas para a vida eterna, ele também tem uma importância significativa para a qualidade dos relacionamentos terrenos. Você precisa perdoar os que lhe magoaram, e este perdão não é porque eles merecem. É por amor a você mesmo. É para que o seu coração sare e você seja curado emocionalmente. As pessoas do seu passado não podem continuar magoando você hoje, a não ser que você lhes permita, guardando rancor contra elas. Nota: Sempre que você guarda algum rancor contra alguém, você lhe dá um pedaço do seu coração (um pedaço da sua atenção e da sua mente). Você quer que ele tenha este território em você? Não! Então o tome de volta perdoando. O terceiro passo para aprender a amar os outros é ter pensamentos de amor. O que significa ter pensamentos de amor? Significa focalizar as necessidades dos outros (focalizar os sofrimentos, frustrações, desejos e alvos dos outros). É mais fácil compreender outra pessoa quando andamos um trecho do caminho dela (quando andamos uma jornada com ela). É um fato da vida: pessoas que sofrem machucam os outros. Se alguém está agindo maldosamente com você, provavelmente, está assim porque está sofrendo. O que precisamos fazer é olhar além das falhas das pessoas e ver as necessidades delas. Então aprendemos a amar. Nota: Você já descobriu que as pessoas mais desagradáveis e menos amáveis são as que mais precisam de amor? Você já percebeu que as pessoas que você prefere ignorar são exatamente as que mais precisam da sua atenção? Se uma pessoa não consegue obter amor, ela vai lutar para chamar a atenção. (Se ela não conseguir receber atenção positiva ela vai atrair atenção negativa). Inconscientemente está dizendo: Eu vou ser notada, de um jeito ou de outro. Pensamentos determinam emoções. Não podemos modificar os nossos sentimentos (mas podemos entrar pela porta dos fundos) e modificar os pensamentos. Quando mudamos a maneira de pensar a respeito de uma pessoa vamos gradualmente modificando os nossos sentimentos a respeito dela. E se em vez de pensar nos defeitos de uma pessoa, você a pensar em suas necessidades vai modificar a maneira de sentir. Você quer mudar? Experimente fazer isso. O quarto passo para aprender a amar os outros é agir com amor. Não estou falando em manipulação, teatro ou hipocrisia. Ao contrário, estou dizendo que é mais fácil agir para sentir do que esperar sentir para agir. Se você começar a agir com amor logo sentirá amor. Assim como as atitudes influenciam as emoções, os pensamentos influenciam os sentimentos. Jesus falou algo a esse respeito. Mas a vós, que isto ouve, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; bendizei os que vos maldizem, e irai pelos que vos caluniam. Lc 6.27,28 Ele nos ordena a fazer quatro coisas específicas. Primeira: Amar os inimigos. Como posso amar alguém que não gosta de mim? A resposta é: Ignorando as atitudes dela. (Renunciando ao direito de revidar). Depois Jesus nos ordena: Façam o bem aos que vos odeiam. Como fazer o bem a pessoas que me desejam o mal? Uma boa forma é agir procurando descobrir as verdadeiras necessidades dessa pessoa. Jesus também manda abençoar os que nos maldizem. (O que Ele quer dizer com isso). Ele está se referindo à maneira pela qual você fala a respeito dessas pessoas e com elas. Uma benção é uma palavra positiva enunciada à pessoa ou a respeito dela. Você não despreza. Edifica. Finalmente Jesus nos ordena a orar por aqueles que nos caluniam. Orar por essas pessoas não apenas modifica-as, mas também a nós. Como devemos orar? Pedindo a Deus para abençoar essas pessoas porque a bondade de Deus leva ao arrependimento. Talvez Deus vá abençoar essas pessoas de tal maneira que elas vão querer mudar. Mas mesmo que não mude imediatamente, a oração vai mudar a nossa atitude em relação a elas. O último passo para aprender a amar os outros talvez seja de alguma forma o mais difícil: É esperar o melhor delas. É exercitar a fé! Você já percebeu que temos a tendência de viver o que as pessoas esperam de nós. Nota: O pai que sempre diz ao filho: “Você nunca chegará a ser alguém; você não passa de um inútil”. Está destinando o filho ao fracasso. Quando esperamos o melhor extraímos o melhor. Isto é amar pela fé. O amor é contagioso e modifica as pessoas. Ele pode transformar uma personalidade. Talvez você esteja pensando: Eu gostaria de modificar o meu cônjuge - meu filho ou qualquer outra pessoa do seu convívio. Posso lhe revelar o segredo que pode modificar pessoas: Trate-as como você deseja que elas sejam. Você quer que o seu marido tenha sucesso? Trate-o como uma pessoa de sucesso e não como um fracassado. Quer que seus filhos sejam espertos? Trate-os como se fossem inteligentes e não estúpidos. Trate-os como você gostaria que fossem, mas faça isto com convicção, não faça disso um ato de manipulação, de tal forma que nem você mesmo acredita.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

AMOR


O amor está entre as palavras mais mal compreendidas do nosso vocabulário, e parte deste problema está na forma que a usamos.

Diminuímos o seu significado pelo excesso de utilização. Da mesma forma que dizemos: Eu amo a minha esposa, dizemos: amo andar de moto; eu amo o esporte, eu amo a arte, eu amo isto ou aquilo.

Da mesma forma que dizemos: eu amo os meus filhos, dizemos: eu amo este ou aquele artista.

Da mesma forma que falamos: Eu amo a Deus, falamos: eu amo quando você anda deste jeito.

Utilizamos a palavra amor de maneiras tão diferentes que ela perdeu o seu sentido literal.

É difícil dar e receber o amor quando nem mesmo se sabe o que ele é. Precisamos esclarecer algumas interpretações populares e erradas a respeito do amor.

Muitas pessoas pensam que o amor é um sentimento. Que é um friozinho na barriga. Um estremecimento nas entranhas. Um mar de emoções; a ponto de confundir com hormônios.

Nota: O verdadeiro amor produz sentimentos (alguns muito fortes), mas é mais do que sentimento.

Outro erro é pensar que o amor é incontrolável. As pessoas dizem: “Não adiante, ele está amando!”, ou seja, ele perdeu a noção; não ouve ninguém. Tá dominado.

Ou então o oposto: Não tenho culpa simplesmente não amo mais. Acabou!

Falamos como se o amor fosse incontrolável, mas a Bíblia diz que o amor é controlável. Jesus ordenou que amássemos uns aos outros. E isto indica que temos controle sobre quem amamos ou não.

O amor depende de duas coisas. A primeira é uma questão de escolha. E a escolha sempre nos dá a oportunidade de decidir - fazer ou não fazer; querer ou não querer.

Se o amor fosse um sentimento não teríamos este mandamento: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Não podemos ordenar um sentimento, mas podemos ordenar uma escolha. Portanto, o amor é controlável.

A segunda diz que o amor é uma questão de conduta - Algo que fazemos. Portanto, é uma ação e não um sentimento. O apóstolo João expressou-o dessa maneira:

Filhinhos, deixemos de dizer apenas que amamos as pessoas; vamos amá-las realmente e mostrar isto pelas nossas ações. 1Pe 3.18 BV

Com demasiada frequência amamos com palavras, mas não com atos.

Nota: Tem um exemplo que seria engraçado se não fosse trágico. Conta-se que um jovem disse a sua noiva: “Querida, eu a amo tanto que morreria por você”. Ela respondeu: “Você sempre diz isso, mas nunca faz”.

O amor é mais do que palavras. É mais do que sentimentos. Quando a Bíblia fala no amor de Deus por nós, e do tipo de amor que devemos ter por Ele, (e pelas outras pessoas), é sempre um compromisso. É sempre uma forma de agir.

A verdade é que a nossa vida está cheia de pessoas que não gostamos.

Nota: Não gostamos do jeito que algumas pessoas falam. Da maneira que agem, da roupa que vestem e nem como se comportam.

É fácil amar pessoas gentis e amáveis; é fácil amar aqueles que nos amam, que nos honram e que são agradáveis, mas para Deus nos ensinar a amar, Ele vai usar pessoas difíceis de amar. Deus vai nos colocar junto às pessoas que não são amáveis.

Cada um de nós é difícil de ser amado em algum momento, (por algum tempo), mas algumas pessoas são difíceis de serem amadas o tempo todo.

Jesus nunca exigiu que tivéssemos um afeto caloroso por todos. Ele só nos mandou fazer aquilo que Ele fez - Ele não tinha emoções calorosas pelos fariseus.

Nota: Não precisamos gostar de todos, mas devemos amá-los.

Jesus deu a vida, também pelos fariseus - por aqueles que O rejeitaram, caluniaram, maltrataram e crucificaram. Ele os amou em obras e em palavras, quando disse: “Pai perdoa-os...”

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Reascendendo o Amor



Talvez você esteja num casamento que está morto ou moribundo - Já houve amor, mas não existe mais. Já houve sentimentos, mas não existem mais. Talvez você tenha ouvido ou dito aquela dolorosa declaração: Eu não amo mais você.

O que fazer neste caso? Acabar com o casamento. Não. Existe solução! Peça a Deus que ressuscite aqueles sentimentos de amor. Creia no poder divino da ressurreição! Exerça a fé.

Quando a Igreja de Éfeso estava fraca; o amor havia se tornado seco e sem paixão, pois simplesmente cumpriam os seus deveres para com Deus.

Nota: Iam à igreja por obrigação; tudo era litúrgico, mecânico e sem espírito. O que predominava era a religiosidade e a aparência.

Jesus disse-lhes três passos para reacender esse amor. Esses passos também podem ser aplicados para reacender o seu relacionamento. Jesus disse:

Lembra-te onde caíste! Arrepende-te, e pratica as primeiras obras. Ap 2.4,5

O primeiro passo para ressuscitar o amor é lembrar-se. Reacender um amor perdido no casamento começa com pensamentos sobre como você costumava amar o seu cônjuge - lembrando-se dos momentos felizes. Lembre-se das qualidades que em primeiro lugar conquistaram o seu coração.

Você deve optar pelas lembranças das experiências que partilharam juntos. Os acontecimentos que os aproximaram. Seja lá o que for comece lembrando essas coisas. Não se lembre das coisas ruins (embora essas sejam fáceis de lembrar).

O segundo passo é arrepender-se. (Biblicamente, arrepender é mudar a maneira de pensar). Quando Jesus diz para se arrepender Ele está mandando mudar a maneira de pensar a respeito do seu cônjuge.

Nota: Deixe de maquinar maldades. Assim você está atraindo sentimentos infelizes. Memorize 1Coríntios 13. Medite e comece a agir dessa maneira.

E finalmente, Jesus manda fazer as coisas que você fazia no princípio. O amor precisa de ação.

Você precisa agir tão forte e criativamente como agia no namoro ou noivado. Faça as coisas que fez no início (desde que sejam lícitas).

Pare de pensar sobre a grama mais verde em algum outro lugar. A verdade é que a grama não é mais verde do lado de lá da cerca, e também não é mais verde do lado de cá. A grama é mais verde onde você regar e adubar.

Se a energia que você gasta se queixando, acusando e murmurando, você a investir melhorando o seu casamento, terá um grande casamento. O amor funciona se você trabalhar nele.

Eu sei que não é tão fácil assim - não existe fórmula mágica, mas, também sei que ajuda. O fato é que o amor humano não é suficiente para enfrentar as tempestades da vida. O amor humano se desgasta, mas o amor de Deus nunca se esgota.

A raiz do problema é espiritual. Não é um problema emocional. A forma como você se relaciona com Deus afeta o relacionamento com o seu cônjuge e com os demais. Enquanto não se acertar com Deus também não vai se acertar com as pessoas.

O plano vertical e horizontal devem estar equilibrados. Um afeta o outro. O ponto de partida é corrigir o seu relacionamento vertical (com Deus) e depois o horizontal (com os outros) será mais fácil de corrigir.

Não caia na síndrome do eu amaria se - eu amaria se prestasse mais atenção a mim. Eu amaria se fizesse isto ou aquilo por mim. Isso é amor condicional.

O amor de Deus é do tipo que diz: Eu amo; ponto. Eu amo incondicionalmente. Na realidade, o amor de Deus diz: Eu amo apesar de... você ser imperfeito e ter problemas.

Esse é o tipo de amor que faz diferença.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FAMÍLIA



O Senhor Deus estava andando pelo Jardim do Éden, olhando a criação, e viu que o homem estava só. Parou, e ficou pensando. Depois, virou para os anjos, que o acompanhavam, abriu um belo sorriso, e disse: Acabo de ter uma ideia que me deixou muito entusiasmado.

Os anjos ficaram surpresos, cheios de expectativa, na verdade estavam curiosos, pois sabiam que era algo especial, e que uma das vantagens de ser Deus é que nunca tem uma má ideia.

E quando Deus revelou a ideia, dizendo: Vou criar a família. Um anjo perguntou: O que é isso?

Ele respondeu: A família é a forma que eu vou usar para ligar as pessoas em amor. Vai funcionar mais ou menos assim: O maior vai cuidar do menor. (O grande servirá ao pequeno).

E ele será pago para isto? Perguntou um anjo. Não, respondeu o Senhor. Ao contrario, o pequenino vai custar muito dinheiro ao adulto, e tem mais, o pequeno no principio não será capaz nem de falar, apenas vai chorar e gritar, o adulto terá de adivinhar o que ele quer. Vai perder o sono.

O pequeno fará bagunça o tempo todo que o adulto terá de limpar, e será tão vulnerável que precisará ser vigiado vinte e quatro horas por dia, sete dias na semana. Quando tiver dois anos, o pequeno conseguirá dizer algumas palavras como: não e meu; ele fará birra.

Estou pensando em criar a puberdade. Ainda não decidi, mas se fizer este serzinho vai receber uma coisa esquisita chamada hormônios que o farão enlouquecer. Seu corpo vai receber coisas estranhas, haverá espinhas e o sistema límbico vai derreter, mas ele vai crescer. Justamente quando estiver bonito, atraente e capaz de contribuir, vai sair de casa. O que é que vocês acham?

Os anjos foram saindo com a cabeça baixa, olhando para os pés, não tinham coragem de dizer o que pensavam, mas um perguntou: Quem aceitaria? Por que alguém faria isto, Senhor?

Cheio de entusiasmo, Deus respondeu: ele nem saberá o porquê! Só olhará para aquele corpinho, aquelas mãozinhas e aqueles bracinhos e achará o pequenino a coisa mais bonita do mundo, embora pareça com os outros bebês.

Quando o pequenino puder sorrir, o adulto pensará que ganhou na loteria. Imagine, quando o serzinho disser, papai ou mamãe, com os braços e as mãos abertas e estendidas para o pescoço do adulto. Este adulto, pela primeira vez, saberá para que os braços e as mãos foram feitos.

Na verdade, tudo isto, tem a ver com a graça, disse Deus. A nova geração, as crianças, saberão que são amadas, estimadas, queridas e que pertencem a alguém, antes de terem feito qualquer coisa para merecer. A velha geração saberá que é dando que se recebe. Que quando dá o máximo recebe o máximo.

E quando eu disser: Raça humana sou seu Pai. Vocês são meus filhos e filhas. Eles se abrirão e entenderão. E neste momento firmarei com eles uma Nova Aliança, enraizada no amor que flui na paternidade.

Jesus veio e deu o máximo que o amor pode dar e espera receber o máximo, formando uma família que com Ele possa dizer: Aba Pai.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ARREPENDIMENTO


É interessante que Jesus não inicia o Sermão do Monte com regras de moralidade, mas com boas novas para falar direto ás necessidades da alma (Mt 5.3-12)

Bem-aventurados não são apenas os vencedores a quem a sociedade diz que são bem-aventurados. Bem-aventurados não são apenas os astros "globais"; não são apenas os ricos e poderosos. Bem-aventurados também as pessoas comuns, aquelas anônimas que ninguém olha com admiração e nem elogia o seu desempenho.

Bem-aventurados são todos aqueles que se arrependem e buscam no Senhor a solução, sejam solteiros, casados, viúvos, mães solteiras, divorciados, ou envergonhados

Bem-aventurado é você, não porque pode ter todos os desejos satisfeitos, mas porque você não é apenas seus desejos. Bem-aventurado é você por ser mais do que um estômago, uma boca e um par de olhos. Bem-aventurado é você porque aquilo pelo que de fato anseia é ser amado por Deus e conectar-se com Ele.

Jesus prosseguiu dizendo que o amor, a vida e a conexão são seus se você os desejar por intermédio d’Ele. Você aceita? Ou melhor você se submete?

O par de olhos que você jamais pode fitar é o seu. Há parte de seu corpo que você nunca verá sem um espelho, câmera ou ajuda externa. O mesmo acontece com a alma. Em certo sentido, você se conhece melhor do que qualquer pessoa do mundo, pois só você conhece seus pensamentos.

Em outro sentido, você se conhece pior do que qualquer outra pessoa. Há um eu que você não é capaz de ver, (assim como existe um “eu” que não sou capaz de ver). Todos têm propensão à auto-satisfação. Reivindicamos crédito demais e culpa de menos.

Sofremos de erro de atribuição fundamental. Ao ver em você um mau comportamento, eu o atribuo a seus defeitos de caráter. Quando acontece comigo, atribuo as circunstancias extraordinariamente difíceis.

Por exemplo: Quando você grita com seu filho, (penso ou digo) que você tem problemas de controlar a raiva. Quando eu grito, (com meu filho), justifico (aos outros ou a mim mesmo), que a culpa é dele que não se comporta direito.

Fora do fluir do Espírito Santo, não somos capazes nem mesmo de enxergar nosso pecado. O mal e a injustiça não penetram a mente com força suficiente para levá-lo a agir. Precisamos do Ajudador. Com Ele tudo fluirá.

Jesus disse que, quando o Espírito Santo viesse, convenceria as pessoas do pecado. Esse convencimento, contudo, não é a mesma coisa que ser "pego". Às vezes as pessoas são flagradas fazendo algo errado e sentem dor. Mas a dor não é necessariamente convencimento de pecado. Elas podem estar apenas constrangidas por terem sido pegas.

Nota: Às vezes a dor é reflexo do que os outros estão pensando a respeito delas. Se ninguém soubesse não experimentariam essa dor e talvez continuassem fazendo o mesmo.

Quando Deus atua em mim, no entanto, a dor não tem a ver com as pessoas saberem ou com as conseqüências do que faço. Tudo isso é externo. A dor do convencimento é interna. Tem a ver com o que sou.

Arrepender-se do pecado nunca é desesperar-se. O arrependimento sempre acontece em esperança. A culpa pode ser um ponto de parada importante, mas nunca deve ser o fim da linha. Levamos o carro ao mecânico para a revisão e não para culpá-lo por não andar direito, mas para que seja concertado.

O arrependimento é um dom que Deus nos dá em nosso beneficio e não d’Ele. Não aumenta o desejo d’Ele estar conosco. Aumenta a nossa capacidade de estar com Ele. Você já viu um animal se arrepender?

O arrependimento é obra medicinal para concertar nossa mente e nosso coração, que se dobraram sob o peso do pecado.

Quando adulterou com Bate-Seba e assassinou Urias, Davi passou um ano sem se arrepender. Cauterizou a mente, (apagou o Espírito), Quando Natã contou a história sobre um homem rico que roubou a única ovelha de um homem pobre. Observe o que aconteceu:

“Analisando a história com os olhos da pessoa ofendida, Davi ficou indignado com o opressor, até que Natã disse: ‘Você é esse homem! ’. Pela primeira vez Davi enxergou seu gesto sob a perspectiva daqueles a quem ferirá, e arrependido procurou o perdão.”

A questão não é se Deus se cansará de perdoar pecados. Perdoar é sempre a resposta certa para o arrependimento sincero. Deus não está preocupado com a possibilidade de tirarem vantagem d’Ele. O perigo é não termos a consciência do pecado. O perigo é que a sedução, que o pecado produz, nos impeça de se arrepender.

A maior esperança que me apego diante do pecado não é a minha bondade, mas a bondade de Deus; o arrependimento é sempre feito sob a graciosa promessa do perdão.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CEDENDO A TENTAÇÃO



A primeira coisa que somos obrigados a fazer ao ceder a tentação se resume em uma só palavra: "apagar". Paulo alerta. Não apaguem o Espírito. 1Ts 5.19

Sempre que tenho um desejo, o Espírito me induzirá ao certo, há não ser que esteja com a mente cauterizada pelo pecado. A tentação é dolorosa para nós porque, quando cedemos, ela não machuca apenas por fora; ela costuma machucar também por dentro. Ela ataca onde somos mais vulneráveis, objetivando dominar e anular nossos princípios mais profundos.

A vida no fluir no espírito é mais do que evitar a tentação. Na verdade a tentação sempre sobreviverá, pois também faz parte do nosso processo de crescimento.

Ao lidar com as tentações você tem a oportunidade de questionar: “Se eu seguir por essa estrada, onde ela me levará no longo prazo - na direção do eu que quero ser ou na direção contraria?

Nota: Cada tentação que sofro me oferece a oportunidade de dar um passo em direção a pessoa que quero ser.

A luta contra a tentação é nobre, mas, se nos limitarmos a tentar reprimir o desejo, ele nos vencerá pelo cansaço. Precisamos ter uma imagem muito clara do tipo de pessoa que desejamos ser e o porquê desejamos ser esta pessoa.

Por exemplo: Um médico resolve anotar todos os motivos pelos quais gostaria de lidar de um modo honrado com a sexualidade e começa descrevendo o que poderia acontecer com a esposa dele se não agisse assim, como os seus filhos seriam afetados, o que aconteceria como seu trabalho e com a sua reputação, qual seria a sensação de viver assombrado pela culpa e pelo fracasso.

Após este teste como você acha que ele reagiria com a tentação nesta área? Você já fez esta lição de casa independente de qual seja a sua profissão? Eu o aconselho a fazer mesmo que ainda não tenha esposa e filhos. Jó abordou a questão do seguinte modo:

Fiz acordo com meus olhos de não olhar com cobiça para as moças Jó 31.1

No painel de qualquer carro existem luzes de alerta para nos informar que o motor esquentou demais, que está com o nível do óleo baixo ou que o freio está com problemas. Penso que somente um idiota consegue ignorá-las.

Você pode imaginar alguém que tapa estas luzes com fita adesiva escura para não enxergá-las ou então que mande tirá-las por que incomodam? O que você pensaria de alguém que age assim? Cuidado para você não ser o que você pensou que essa pessoa é, pois do mesmo modo é aquele que ignora a s luzes do painel do coração.

A principal luz do painel do coração é a luz da "satisfação da alma". Por isso existem na Bíblia tantos mandamentos que nos convidam à alegria. Neemias disse:

(...) A alegria que o Senhor dá fará com que vocês fiquem fortes. Ne 8.10

E Paulo acrescentou:

Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! ... Perto está o Senhor. Fp 4.4

A alegria é uma das características do fruto do Espírito. O fruto do Espírito é o amor, e a alegria é a primeira das oito características listadas por Paulo:

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longaminidade, beniguidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Ga 5.22,23

Por que pessoas inteligentes ignoram estas "luzes" o tempo todo se são capazes de considerar essa atitude como uma estupidez? A resposta mais coerente que encontrei foi: Quando alguém está insatisfeito com a vida fica vulnerável a tentação. Quanto mais profunda for essa insatisfação, mais profunda será a vulnerabilidade, porque fomos feitos para a satisfação da alma. Viver sem ela é complicado.

Quando alguém não tem Deus recorre a qualquer outro lugar, mas o fato é que vai atrás dela e aí começam os problemas, pois elas se transformam em um ídolo. A vida desta pessoa passa a girar em torno deles.

Nota: O que era chamado de idolatria nos tempos bíblicos hoje costumou chamar de vícios.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tentação


Embora não saiba pescar, quando os meus filhos eram pequenos e morávamos no interior da Bahia, às vezes íamos pescar num lago próximo a casa onde morávamos. Eram momentos bons como família, todos “curtiam” muito. Mas como pescaria só não era um fracasso total porque elas conseguiam pegar alguma coisa, principalmente Liane, Carol e Brisa, às vezes Ana Verena. Quando pegavam algo era uma alegria geral e faziam muita festa. Eu não conseguia pegar nada, e pelo que lembro Doriel Filho também não.

Não estou dizendo que pesca é coisa de mulher e nem poderia, pois conheço varões que são bons pescadores. Já me disseram que para pescar você precisa pensar como o peixe, e parece que este é que é o problema. Não consigo pensar como o peixe pensa.

Dizem que, para o peixe, a vida consiste em satisfazer o apetite ao máximo. Afirmam que o dito popular "peixe morre pela boca", não se refere apenas ao anzol, mas também porque ele não consegue parar de comer. O que ele curte na vida é: “ver uma minhoca, desejar uma minhoca, comer uma minhoca". Não importa se ela é uma isca.

O peixe nunca interrompe o seu caminho para pensar algo como: "Por que esta minhoca apareceu no meu caminho?" ou então: "Por que está me oferecendo esta minhoca? O que vai pedir em troca?" O peixe não pensa, ele é só um aglomerado de apetites. É um estômago, uma boca e um par de olhos.

Pensando desta forma fico impressionado de como os peixes são estúpidos. A semelhança com aquele que lida com o pecado da mesma forma é mera coincidência.

Nota: Se a carapuça está lhe pegando algo precisa ser feito com urgência. Seria bom começar por um gabinete pastoral.

De nada adiantaria você dizer: "Não se aproxime dessa minhoca, pois ela é uma isca. Não pense que ela vai lhe alimentar, porque não vai. É uma armadilha. Se você olhar com atenção vai enxergar o anzol. Depois da mordida você será puxado para fora d'água e vai direto para a frigideira." Ele não fará nada disto porque não é esperto o suficiente para entender e aceitar este aviso.

Deveríamos agradecer a Deus por não ser como o peixe. Ou você pensa que ele vai olhar para a linha e temer o anzol, assim como você olha para a tentação e teme o pecado?

Nota: A resposta deste paralelo eu não sei, mas sei que você sabe.

Será que ele vai olhar em volta, para todos os seus amigos peixes que vão atrás de uma apetitosa minhoca e de repente voam para o espaço sem nunca mais voltar?

Ele não faz isso. É irônico, pois andam em cardume, mas não aprendem nada uns com os outros! É um alivio saber que somos mais inteligentes e observadores do que eles. Será que somos mesmo? Vamos fazer uma investigação?

Como é que você lida com a tentação? Quando lhe oferecem uma isca você consegue identificar que ela está num anzol preso a uma linha ou o apetite o cega a ponto de ignorar este detalhe?

Nota: Quando sentimos fome, qualquer coisa do cardápio parece boa. Minha avó costumava dizer que o melhor tempero é a fome. Quando nossa alma está insatisfeita, o pecado começa a ganhar um aspecto tentador. Por isso é importante observar o nível de satisfação de nossa alma.

A tentação assegura que podemos ser livres para satisfazer nossos apetites o quanto quisermos. Ver a isca, desejar a isca, comer a isca. A tentação promete liberdade, mas nos transforma em escravos. Há sempre um anzol.

A verdadeira liberdade não é a liberdade exterior de satisfazer cada apetite; mas à liberdade interior que nos livra da escravidão imposta pelos diferentes apetites e desejos. É a consciência de que somos mais do que um estômago, uma boca e um par de olhos.

Alguém disse que o pecado não é determinado por uma relação de “não pode, não deve e não faça”, mas pelo resultado do relacionamento entre os nossos princípios e a nossa vontade, (e os nossos diferentes apetites), ou seja, quem está dominando quem.

Você domina os seus instintos ou é dominado por eles?

segunda-feira, 16 de julho de 2012

CULTIVANDO O FRUTO


Todo aquele que deseja ser discípulo de Jesus precisa dar fruto. Esta é a condição. Portanto, aquele que diz ser discípulo, e não trás este testemunho é servo inútil; é estéril, e não faz diferença para o Reino. Está na categoria daquele que enterra os talentos. Enterro lembra funeral que por sua vez lembra defunto, ou seja, está morto espiritualmente e não sabe.
Portanto, a prova que você é servo vivo, ativo e fiel é o fruto. Resta a questão: O que é este fruto? Pois a Bíblia fala (no mínimo) em três tipos diferentes de fruto.
O primeiro é aquele que nasce em plantas. São os frutos dados por Deus para alimentar o corpo. Não é dele que Jesus está falando. A Bíblia também menciona frutos biológicos, (os nossos filhos). E, embora na criação o Senhor tenha ordenado: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, Gê 1.28 ainda não é desse que Ele está falando.
O terceiro é aquele que resulta no caráter de Cristo; é este, e este é o fruto do Espírito: Amor, regozijo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Ga 5.22,23
Nota: Lembrando que regozijo é alegria. Longanimidade é paciência. E Benignidade é amabilidade, gentileza.
É essa a espécie de fruto que Deus quer ver em nossa vida. E para produzir esse fruto, é preciso ter boas raízes. Se você não tiver raízes, simplesmente não dará nenhum fruto, e sem fruto não é discípulo; discípulo que é discípulo dá o fruto que glorifica o Pai celestial.
Precisamos de raízes profundas para suportar o tempo de calor e de seca. As raízes são a fonte vital de nutrição de uma planta. Na seca, os recursos são limitados. Quase tudo murcha e muita coisa morre.
Você já percebeu que, na vida, às vezes, temos que passar por períodos de seca? Ou seja, sem as coisas das quais normalmente dependemos. Talvez você esteja passando por um desses momentos. Como você lida com os períodos de estiagem da vida? Isola-se e desaparece; seca ou simplesmente murcha?
Qualquer um pode sobreviver a um período de estiagem, mas sobreviver a uma seca prolongada é outra coisa, e precisa ter raízes boas e profundas.
Por exemplo, se o fluxo de caixa em seu negócio for ruim durante um mês, você não gosta, e fica pensando: vai melhorar no próximo mês. Mas, se no próximo mês, as coisas não melhorarem você começará a ficar preocupado e se continuarem ruins por um longo período você vai ficar depressivo ou em pânico, a não ser que tenha boas raízes.
Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor. Ele será como árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro. Não receia quando vem o calor, suas folhas são sempre verdes. No ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar fruto. Jr 17.7,8
O homem justo pode enfrentar o calor e também sobreviver a um período de seca prolongado porque tem boas e profundas raízes. A questão é? Como cultivar essas raízes? Nos três primeiros versículos do livro de Salmos encontramos uma boa resposta.
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Sl 1.1-3
O salmista além de descrever a vida saudável, prospera e estável, (a vida que tem boas raízes), ele ensina que desenvolvemos estas raízes lendo e meditando na Palavra de Deus. Com outras palavras, o apóstolo Paulo, escreve a mesma coisa aos colossenses.
E agora, assim como vocês confiaram em Cristo como Salvador, confiem nele também para os problemas de cada dia; vivam em união vital com Ele. Deixem que as raízes de vocês se aprofundem nele e extraiam dele a nutrição. Cuidem de continuar a crescer no Senhor, e tornem-se fortes e vigorosos na verdade. E que a vida de vocês transborde de alegria e gratidão por tudo quanto Ele tem feito. Cl 2.6,7 BV
Gaste tempo lendo a Palavra de Deus, e além de meditar nela, aprenda com os seus ensinamentos e obedeça os seus mandamentos, também memorize versículos chave. É assim que as raízes espirituais são desenvolvidas e penetram profundamente no solo da Palavra de Deus, nos capacitando a enfrentar os longos períodos de estiagem ou de seca.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Redenção


Com o novo nascimento, o Senhor Jesus vem habitar em nosso coração, e o nosso espírito se faz um só com o Espírito do Senhor.
Assim como a Bíblia diz que no casamento físico se torna uma só carne, diz que no casamento espiritual se torna um só espírito.
Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. 1Co 6.17
Acompanhe o meu raciocínio neste exemplo:
‘Se uma prostituta for aceita por um cidadão e ele se casar com ela. Automaticamente ela passará a ser a senhora “Fulana de Tal”. Ela passará a ter o nome daquele cidadão e será respeitada por causa dele. Você goste ou não.
‘Daí em diante quem desrespeitar ela está desrespeitando ele. Quem ofender a ela está ofendendo a ele. Quem discriminar ela está discriminando ele.
Este exemplo nos ajuda a entender o milagre da salvação e da regeneração. Como o espírito do homem que estava morto por causa do pecado revive. E como esta transformação acontece de modo instantâneo e repentino.
‘O estilo de vida daquela senhora (citada no exemplo) vai determinar se o resgate social sofrido por ela vai ser definitivo ou passageiro. Esta escolha é dela.
Recebemos um espírito novo, mas a alma precisa ser restaurada, assim como o corpo precisa ser disciplinado (subjugado). A alma vai experimentar novos valores, e nova vida
A alma é a personalidade. É a pessoa com suas vivências, com suas peculiaridades e com sua história. É em nossa alma que estão os nossos problemas, traumas, complexos, calos e cicatrizes.
O perdão nos ajuda a remover essas marcas do passado; é um tipo de cirurgia plástica que o Espírito Santo faz em nós.
Quando alguém decide não perdoar, conseqüências negativas vão acontecer na vida dessa pessoa. A vida espiritual dela vai ficar parada, emperrada e suas orações vão ficar bloqueadas.
O perdão é uma ponte que nos dá acesso ao Senhor. Todos precisam dela.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Rm 3.23

Quando perdoamos, construímos parte desta ponte; quando negamos perdão, destruímos parte do que já fora construído.
Uma coisa é diretamente proporcional a outra: na mesma medida em que você não perdoou (ou não pediu perdão), a sua vida espiritual fica prejudicada. Existe uma proporção, (uma balança), uma equivalência.
Além disso, abre uma porta, (usando o “crentes” dá brecha) para a ação demoníaca. Paulo disse:
E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás;
Porque não ignoramos os seus ardis. 2Co 2.10,11

Paulo correlaciona ser vencido por Satanás com o assunto do perdão. Ou seja, se você não aprender a lidar com este assunto (de perdão), vai ficar debaixo de certa acusação demoníaca.

O diabo pode acusar porque sabe que quem não pede perdão fica devendo e quem não perdoa, também é devedor.
Ele sabe muito bem como manipular as emoções. Como argumentar sobre a justiça própria (para não perdoar); e como agir para lhe amedrontar (para não pedir perdão), porque quer que você continue devendo, ou seja, sem reconhecer pecados.
Ele sabe muito bem como torturar usando os instrumentos da insegurança e da mágoa. Bloqueando suas emoções e sua vida espiritual. Comprometendo o seu relacionamento com o próximo e com Deus.
A falta de perdão, seja pedindo ou liberando, compromete a vida espiritual do individuo, porque parte dela fica sob a influência do diabo. O poder não está com ele, mas com você. O que você decide?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Reciclando o Lixo



Assim como a natureza precisa da dinâmica da troca, integração e renovação para manter o equilíbrio do sistema e a qualidade de vida; as emoções (a vida psicológica) necessita do perdão para viver bem, crescer em maturidade e desenvolver o seu potencial.

Imagine que ninguém recolha o lixo da sua casa; inclusive o do banheiro, da cozinha, as sobras e em bagagens. E que tudo isso fique acumulado por meses ou anos.

A sua casa se transformará numa morada de ratos; ficará infestada de baratas, moscas e outros insetos. Seria um caos, uma situação complicada. Uma habitação inadequada para um ser humano.

Isto não acontece porque você sabe o mal que faz e aprendeu a lidar com esse tipo de lixo colocando-o dentro de sacos plásticos ou toneis para ser incinerado, enterrado, levado para lixões ou reciclado.

Com isso você evita muitos problemas de higiene, saúde e bem estar.

Mas, como seria se fosse feita uma investigação de como você lida com um outro tipo de lixo? O lixo das emoções, dos relacionamentos, das conveniências e da troca.

Você sabe como tratar esse tipo de lixo? Você aprendeu ou desenvolveu métodos para recolher e levar para fora o lixo da relação ou o sub-produto do relacionamento está se acumulando em sua vida?

Você está consciente das consequências negativas que ele pode ocasionar?

As vezes por causa da boa convivência tentamos esquecer algo de ruim que aconteceu, e literalmente empurramos o lixo para baixo do tapete, e a sujeira vai se acumulando na nossa vida e a convivência vai ficando insuportável.

Ficamos a ponto de explodir, como se fosse uma bomba, porque não falamos o que deveríamos e não dissemos o que queríamos ter dito. Não admitimos o que deveríamos admitir, nem confessamos o que deveríamos confessar, e isto vai crescendo a ponto de adoecer.

Você sabe como lidar com esse tipo de lixo? Digo, o lixo da competição, da inveja, da mágoa e da ofensa. O lixo das alianças destorcidas, da incompreensão , da maldade, da intolerância e da greve branca dentro de casa.

Para tratar esse tipo de lixo (reciclar ou incinerar) é preciso aprender a perdoar e a pedir perdão.

O perdão é um principio fundamental na vida cristã. O perdão é a energia que põe em funcionamento a usina que vai reciclar esse tipo de lixo ou o forno que vai incinerá-lo.

O perdão não é um caminho de escravidão, como alguns pensam; nem de fraqueza ou de pobreza psicológica, mas de aprendizado do caminho para a vida plena e abundante.

Uma boa definição da palavra discípulo é aquele que aprende. Nós fomos chamados para ser e fazer discípulos; para aprender e ensinar.

Se você estudar as palavras de Jesus sobre o perdão notará que elas nunca têm um tom de pedido, mas que sempre têm um tom imperativo.

O perdão é um mandamento divino, para o cristão.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

PENTECOSTES 2012


As festas assinalam acontecimentos de vulto ou importantes momentos de transição na vida do indivíduo, de uma comunidade ou de uma nação.

Sabemos que Israel foi uma nação separada por Deus para guardar Seus mandamentos e registrar, através de gerações a vontade d'Ele, e com este propósito promoveu e desenvolveu festividades que refletiam a adoração e a gratidão do povo a Deus.

Sendo Israel (na época) uma nação genuinamente agrícola, as festividades estavam relacionadas as diferentes estações do ano que envolvem a colheita.

Estamos celebrando Pentecostes, e lembro que este não é o nome próprio desta festa. Originalmente ela era chamada de Festa da Colheita, por acontecer no inicio da colheita de trigo ou Festa das Semanas, por acontecer sete semanas após a Páscoa, ou seja, sete sábados depois do sábado seguinte a Páscoa ou cinquenta dias depois.

Também era conhecida como Dia das Primícias dos Frutos, porque nesta data era entrega de uma oferta voluntária, da primeira colheita de trigo.

O nome Pentecostes surgiu nos últimos trezentos anos do período do Antigo Testamento. Os gregos assumiram o controle do mundo, impondo sua língua, que se tornou muito popular entre os judeus.

Os nomes hebraicos perderam as suas atualidades e foram substituídos pela denominação Pentecostes (palavra grega), cujo significado é cinquenta dias (uma referencia aos cinquenta dias após a Páscoa).

Enquanto a Páscoa é celebrada na época da colheita da cevada (março ou abril), a festa de pentecoste (que caí em maio ou junho) é associada colheita do trigo e era uma das datas mais importantes do calendário agrícola da época.

Era ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das Colheitas. Lv 23.14

A Festa da Páscoa está associada ao livramento de Israel (de forma sobrenatural) da escravidão no Egito. A Festa de Pentecostes está associada à gratidão pelas bênçãos continua do Senhor ao prover colheitas abundantes.

Na antiga Israel, os lavradores trabalhavam, semanas após semanas, para preparar o solo e plantar as sementes na esperança de uma boa colheita, mas não tinham como fazer a terra produzir. Se o Senhor não abrisse os céus, e a chuva caísse, não tinham nada para colher.

Pentecostes é a Festa dos céus abertos. Assim como a Páscoa é o “tempo marcado” por Deus para libertar o seu povo da escravidão, o Pentecostes é o tempo de Deus para a abertura dos céus!

O Pentecostes celebra a liberação da provisão de Deus para atender as nossas necessidades físicas.

No dia desta festa, a Igreja primitiva recebeu o Espírito Santo.

Cumprindo-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E vieram línguas repartidas, como de fogo, os quais pousaram sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo...At 2:1-4

No NT, Pentecostes foi o dia em que Deus abriu os céus para ativar os dons sobre a Igreja. Foi o dia em que o céu se abriu para a igreja ser revestida de força e poder. Foi o dia em que o Espírito Santo veio sobre a igreja como o orvalho dos céus.

Os apóstolos compreenderam Pentecostes reconhecendo que Ele trás o pão da terra e celebraram esta provisão com ações de graças e adoração, lembrando que Jesus disse:

(...): não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá.
Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.
(...) Eu sou o pão da vida, o que vem a mim jamais terá fome... Jo 6.32-35

Precisamos nos preparar para os céus abertos, primeiro sendo humildes ao reconhecer que as bênçãos vêm de Deus, e agradecendo por este amor incondicional capaz de produzir pão da terra.

Enchendo a mente com a Palavra de Deus, e deixando que os pensamentos de Deus reprogramem a nossa forma de pensar para que a nossa fé possa floresceu e crescer, nos enchendo com louvor, para que possamos adorá-lo com o nosso testemunho. Desenvolvendo um estilo de vida caracterizado por permanentes ações de graças.

A adoração abre os céus para que novas bênçãos chovam sobre nós!

terça-feira, 22 de maio de 2012

O SOPRO DE DEUS


Após a ressurreição, (no domingo à tarde), Jesus encontrou os discípulos reunidos, com as portas trancadas, porque estavam com medo dos judeus, e disse-lhes:
“Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. E com isso, soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo”. Jo 20.21,22 NVI

Jesus soprou sobre eles. Como você pensa que foi esse sopro. Foi suave como a brisa ou um brado com voz de trovão?
Aqueles que têm o temperamento de João dirão Deus não é surdo, não precisa de grito, mas os que têm o temperamento de Pedro completam, Ele também não é nervoso. Pode gritar a vontade.

Os dois estão certos, pois Deus não é surdo e também não é nervoso. A questão não é como foi dito, mas o que foi dito e como foi recebido. Este “recebam” significa obedeçam, sigam. Se submetam.

O vento sopra onde quer, ouves a tua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. Jo 3.8
Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; (...) Jo 16.13

Penso que foi neste momento que os discípulos receberam o Espírito Santo, em Pentecostes, eles receberam força e poder, e a evidencia do falar em línguas. (Que é a forma mas conhecida e aceita pela Igreja pentecostal, mas não devemos limitar o Espírito Santo apenas a isto).

É interessante observar que Adão não teve nenhuma alternativa, (pois o sopro foi dado dentro das suas narinas), enquanto os discípulos tinham uma opção, e poderiam receber ou não. Dependia de uma decisão deles, porque o sopro foi sobre eles.

Adão é apresentado como pai da humanidade, e o relacionamento, entre pai e filhos, não permite escolha. A ninguém foi dado o direito de escolher o seu pai. Jesus (o último Adão) é apresentado como noivo. O noivo é uma escolha.
É importante lembrar que a noiva segue o noivo. Fica estranho o relacionamento em que o noivo segue a noiva.

terça-feira, 8 de maio de 2012

O sobrenatural


O sobrenatural de Deus é tão natural que parece coincidência.
Estamos no Japão, no estado de Shiga, que fica localizado no centro da nação. Nuca tinha ouvido falar em Shiga, nem no lago Biwa e na sua importância estratégica, econômica e cultural para o povo japonês.
Já tínhamos orado pelo Japão (mais de uma vez), mas nunca planejamos (e nem pensamos) em vir ao Japão. Embora sempre dizendo: Eis nos aqui Senhor... Quando recebemos a profecia que abriríamos igrejas no Japão, agimos como se fosse algo inatingível, e por isso, nunca planejamos e nem mesmo oramos para que ela se cumprisse. Também não anunciamos que tínhamos essa promessa.
Domingo, (dia 06 de maio de 2012), foi inaugurada a primeira, (digo primeira, porque não sei quantas virão), Igreja Obreiros de Cristo no Japão. (veja na net: obreirosdecristojapão.blogspot.com).
Sabemos que os planos de Deus são mais elevados do que os do homem, como o céu é da terra, e que o Espírito assim como o vento sopra onde quer, ouvimos a sua voz, mas não sabemos donde vem, nem para onde vai, pois assim é todo o que é nascido do Espírito.
Este mas, complica tudo, pois consciente (ou inconsciente), queremos ter o controle. Sentimos a necessidade de planejar, e planejamos de acordo com a nossa capacidade, (nossas posses, condições e conhecimento), e ainda dizemos: Eis nos aqui, envia-nos onde quiseres.
Algumas pessoas têm perguntado (com o tom de equacionamento): Como é que pode? Nesta pergunta, está embutido o seguinte: Como é que eles sem fundo missionário, sem cursos de missiologia, sem domínio da língua japonesa, sem base de apoio no oriente, sem a organização e a estrutura das igrejas históricas. Como é que pode a Obreiros de Cristo abrir uma Igreja no Japão?
A resposta é simples. Nós não abrimos, apenas viemos (em obediência) oficializar o que o Espírito fez.
Temos dito constantemente que o Espírito Santo é o nosso pastor, parece que alguns não conseguem entender (ou aceitar) isto.
A estes deixo uma sugestão: Investiguem o nosso ministério e descobriram coisas interessantes. Matriculem-se no seminário do Espírito e aprenderão que o sobrenatural de Deus é tão natural que parece coincidência.
Sabemos que Ele usa os fracos para confundir os fortes. Lembro que o desconhecido Ananias de Damasco foi enviado, para orar, batizar e orientar a “enciclopédia ambulante” chamada Saulo de Tarso.
O que sabemos de Ananias, além de que era um irmão de Damasco, cheio de medo de Saulo e de temor a Deus?
O intelectual, (o sábio) Saulo sendo instruído e batizado por um humilde e desconhecido irmão de Damasco.
Nunca mais ouvimos falar deste (abençoado) irmão, mas sabemos que ele foi o instrumento usado por Deus para receber (oficializar com o batismo) Saulo na Igreja de Damasco.
Você lembra como foi que Paulo (Saulo) se referio ao conhecimento adquirido na conceituada, (respeitada e reconhecida), aceita e disputada (pela nata religiosa de Israel na época), escola de Gamaliel?
A trombeta está tocando. Quem tiver ouvidos ouça! Quem tiver entendimento entenda e quem tiver temor aceite (submeta-se). Jesus é o Senhor. Maranata! Vem, Senhor Jesus!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Expectativas falsas




As expectativas falsas não provêm, necessariamente, do julgamento, mas é tão destrutivo quanto ele. Elas provem de imagens falsas em nossa alma que foram depositadas ali por outros meios.

Essas expectativas falsas fazem com que consideremos, erroneamente, os outros da mesma maneira como consideramos a nós mesmos.

Essa forma de expectativa está intimamente ligada com o julgamento de raiz de amargura. Geralmente, elas andam juntas. Por exemplo: se eu acho que tenho um nariz comprido, espero que todos vejam e saibam que tenho um nariz comprido.

Se eu achar que sou menos inteligente que outros, então, quando eu for entrevistado para um emprego, vou crer que a pessoa que está me entrevistando perceba imediatamente que me falta inteligência.

A verdade é que o entrevistador ainda não formou uma opinião sobre mim e não sabe nada sobre mim. Pelo fato de eu me ver através de uma imagem falsa, me considero burro, perco a confiança e conseqüentemente ajo dessa forma. Então, a pessoa que está me entrevistando percebe que ajo como se fosse burro, forma a opinião de que eu não devo ser muito inteligente e me trata de acordo com essa opinião.

Assim eu crio o meu mundo para ser compatível com a minha falsa imagem por meio de uma expectativa falsa.

Agora, quando o entrevistador me tratar como se eu fosse burro, a minha falsa imagem é fortalecida e me confirma que, na verdade, eu não devo ser muito inteligente.

Esse é o mecanismo pelo qual a nossa falsa imagem opera. As falsas auto-imagens em nossa alma formam um comportamento (portanto, não está presente) proveniente dos outros e que nos confirma a “verdade” de uma imagem falsa na qual acreditamos.

Suponhamos que um menino cresça sem que os seus pais o tenham disciplinado da maneira apropriada. Em vez de tomarem atitudes disciplinadoras, os pais apenas gritaram e berraram e ele continua desobediente.

Os pais dizem constantemente a ele e as outras pessoas o quanto ele é malcriado e desobediente.
Quando essa criança começa a estudar, o seu primeiro ano, a professora não conhece nenhuma das crianças da sala. Porem, esse garotinho tem uma imagem de si mesmo já incutida na sua alma: “Sou um menino malcriado e indisciplinado”.

Ele também acredita que todos os outros adultos ao seu redor já saibam e acreditem que ele é assim.

No primeiro dia de aula, ele vai para a sua classe e espera que a professora o trate como se ele fosse malcriado e desobediente. Em sua mente, o menino faz com que a professora tire conclusões sobre ele baseadas nos pensamentos que ele tem de si mesmo.

Ele age de forma malcriada e desobediente, e, adivinhe... A professora o trata como se ele fosse malcriado e desobediente! Isso confirma a verdade de sua auto-imagem.

A verdade é que a carne do menino formou esse comportamento e fez com que ela lhe confirmasse a própria auto-imagem.

Esse é o mecanismo pelo qual a nossa carne manipula a carne dos outros para fazer com que eles nos confirmem a falsa auto-imagem na qual estamos andando.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

PÁSCOA



A Páscoa cristã não celebra a saída do Egípcio, mas a ressurreição de Jesus. Comemoramos uma substituição, ou seja, uma Nova Aliança.

O Altar do Holocausto foi substituído pela Cruz do Calvário.
A cruz que representava maldição transformou-se em lugar de redenção.
O cordeiro que era sacrificado também foi substituído pelo Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. Cristo é o nosso Cordeiro Pascal.

O maior acontecimento de todos os tempos foi quando o Verbo se fez carne e habitou entre nós.

Satanás estava observando, (não ficou satisfeito), e usou as suas armas criando a figura do bom velhinho, (vestido de vermelho, a cor do sangue de Cristo) e o chamou de Papai Noel.

Com que propósito? É obvio que era confundir as crianças (que é a herança de Deus na terra). Ele não gostou de Jesus nos ter ensinado a chamar Deus de Pai.

Converse sobre estas coisas com os seus filhos quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar.

O segundo evento mais importante foi à ressurreição de Cristo. Satanás, não deixou por menos, e usou a mesma estratégia criando uma figura para confundir. Desta vez ele usou o coelho e o ovo de chocolate.

O que é que marca mais a cabeça de seu filho: é a escola dominical, que fala sobre o Cordeiro ou a escola secular, que distribui deliciosos ovos de chocolate? Honestamente, o que é que ele prefere?

Você pode fazer a diferença, (como pai, como mãe), como alguém que ele respeita e escuta. E você só fará isso se estiver consciente do perigo que corre e da guerra que precisa enfrentar. Você precisa ensinar a seu filho o que é certo, (a não ter medo do ridículo), e a vencer a tentação.

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se desviará dele. Pv 22.6

Mas, se você ficar pensando: um ovinho de chocolate não faz mal a ninguém, e o meu filho é uma criança, você estará contribuindo e aderindo a um plano diabólico, que visa distorcer e desacreditar o plano de redenção; reeditando e desmoralizando a ressurreição, ao sugerir o ovo como o símbolo da nova vida. Esquecendo que é em Cristo que temos uma nova vida!

E não para por aí, pois permite que o Cordeiro, símbolo da ressurreição, seja substituído pelo coelho, símbolo da sensualidade e da prostituição.

Isto é uma grande zombaria promovida por Satanás, e patrocinada pela cobiça do comerciante.

Jesus é o nosso cordeiro Pascal. O maior símbolo do cristianismo. O cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. É substituído pelo coelho o símbolo de revistas que exploram a sensualidade, e a pornografia, e também é usado para marcar a categoria de motéis.

O grande perigo é que o seu filho, além de ficar imerso na cultura “coelho e do ovo de chocolate”, ignore a importância da Páscoa do Cordeiro, passe, essas distorções, para seus descendentes, e perpetue o plano de Satanás.

Jesus pagou um preço enorme e você simplesmente diz: “não tem nada de mais”. Talvez você esteja pensando que eu seja fanático e por isto extremista. Se for o caso ore a respeito.

Certa vez, (neste período de Páscoa), fui convidado para pregar em uma igreja evangélica, onde encontrei uma senhora, com uma sacola com ovos da Páscoa. O espírito de intimidação veio, mas eu o resistir, e levei a mensagem como deveria ser levada. Nunca mais me convidaram. E ainda ouvi certos comentários.

Nota: “a verdade só o libertará se você a aceitar, caso contrario ela o condenará”.

Escute com atenção. Se alguém me der um ovo de Páscoa (como alguns têm me dado) eu aceito, agradeço, oro e como ou então dou a algum dos meus netos, pois sei que eles sabem que aquilo é apenas um pedaço de chocolate, e que a Páscoa é algo bem diferente.

O mal não está no chocolate em si, mas no uso que se está fazendo dele. Não podemos esquecer o verdadeiro significado da Páscoa.

É muito bom vir à igreja ouvir uma mensagem, ser edificado e abençoado. É muito bom, mas não é suficiente. Moisés trouxe a mensagem, (enfatizou o que aconteceria), mas cada chefe de família teve que matar um cordeiro, e passar o sangue nos umbrais da própria casa. Ou seja, obedeceu e agiu.

Se você ungir os umbrais da sua casa com a Verdade, (Jesus é a verdade), o destruidor não poderá entrar – venha disfarçado da forma que quiser. Portanto,

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho não se desviará dele. Pv 22.6

Fale com seu filho, (sobre essas coisas), quando estiver em casa; quando andarem pelo shopping, ou forem ao cinema; ore com ele ao se deitar e ao se levantar. Proteja a sua casa assumindo o sacerdócio do lar.

segunda-feira, 26 de março de 2012

DINHEIRO



Qualquer pessoa que tenha (pelo menos) um pouco de bom senso sabe que prosperidade não é simplesmente ganhar dinheiro ou acumular fortuna. Prosperidade é muito mais do que isto.

Prosperidade é um conjunto de situações envolvendo saúde física, mental, financeira, ambiental e social. Uma pessoa prospera é saudável em todas essas áreas da vida.

Contudo a grande maioria considera prospero apenas aquele que ganha (muito) dinheiro. E acredita no dinheiro como um agente de felicidade.

O dinheiro é o fator que mais confere senso de onipotência ao homem. Com ele pode-se comprar poder, terras ou o corpo de alguém.

Há certas coisas, no entanto, que o dinheiro não é capaz de obter. Pode comprar o sexo, mas não o amor. Pode conseguir o tempo de uma pessoa, mas não sua lealdade. Pode conquistar o prazer, mas não a felicidade.

O uso que fazemos do dinheiro é uma expressão visível da nossa fé. A maneira como o homem lida com suas finanças revela o modo como ele trata sua vida e mostra também a dimensão do valor que ele lhe atribui.

O que determina as nossas convicções a respeito do dinheiro é a imagem que temos dele.

O dinheiro em si mesmo não é bom nem ruim. Nós é que atribuímos a ele essas características.

O dinheiro tem potencial de trazer bênção ou maldição.

Nós corrompemos o dinheiro quando o tornamos o alvo de nossos empenhos, em vez de enxergá-lo como instrumento para fazer o bem.

É a cobiça do dinheiro que é a raiz de todos os males. O amor deseja dar a cobiça está interessada em receber.

O dinheiro é apenas um meio e não um fim.

sexta-feira, 16 de março de 2012

IDIOTA


A última viagem que fizemos a Israel resolvemos passar quatro dias na Grécia. Queríamos ir a Corintos e a Patmos. Foi uma viagem interessante. Todos tinham consciência da importância da cultura grega e a influencia que ela ainda exerce no nosso meio. Ela praticamente define o nosso padrão de beleza, a política, a filosofia, etc.
O curioso é que os gregos não deixaram nenhum registro sobre tecnologia embora tivessem uma tecnologia avançada para a época, também não deixaram registros sobre a arte militar embora fossem guerreiros. A verdade é que eles valorizavam a filosofia e a arte de expressar o pensamento.
Na Grécia antiga o sucesso era daqueles que tinham idéias e eram capazes de expressar as suas idéias de forma convincente. Foi na Grécia que nasceu a democracia.
Quando estávamos em Atenas fomos ao local onde os atenienses se reuniam para discutir os assuntos da comunidade. Eram as Assembléias periódicas que decidia o destino da pólios (cidade, entendida como comunidade organizada). Nestas Assembléias todos tinham o direito de falar, de ouvir e de votar.
O ateniense que não comparecia as Assembléias, (não se preocupavam das questões referentes à comunidade), cuidando exclusivamente de suas ações e assuntos particulares, (era egoísta, pois não se preocupava com o próximo), não contribuía para o bem da comunidade e vivia voltado para dentro de si mesmo, era chamado de idiótes. Esta é a origem da palavra idiota.
A psiquiatria ampliou o conceito chamando de idiota a pessoa de menor grau de desenvolvimento intelectual, assemelhando-se a debilidade e a imbecilidade, mas deixando de lado os atuais conceitos psiquiátricos e voltando a origem, levanto a seguinte questão: você se ofenderia se alguém lhe chamasse de idiota?

sexta-feira, 2 de março de 2012

A fórmula para o sucesso



É preciso ter a visão de Deus para desfrutar do sucesso.

Se você quiser vencer, conheça a Palavra de Deus, medite sobre ela e a obedeça. Ela lhe dará o conhecimento e a capacidade para fazer as escolhas certas no tempo oportuno.

A palavra de Deus é o combustível da vida para aqueles que fazem dela o seu principal objetivo. Ela beneficia aqueles que a conhecem e a obedecem.

Quando Josué estava ansioso, e preocupado com o destino do povo de Israel, após a morte de Moisés, (a verdade é que ele estava com medo sem saber o que fazer para conduzir o povo), Deus lhe deu a formula para o sucesso, dizendo:

“Não deixe de falar das palavras deste livro da Lei e de meditar nelas de dia e de noite, para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem sucedido”. Js 1.8

Esta é a formula para o sucesso! As pessoas vasculham “mundos e fundos” tentando encontrar o segredo do sucesso ignorando que Deus disse: “Se você quiser vencer, não se afaste da minha Palavra nem para a direita nem para a esquerda”.

Meditar sobre a Palavra de Deus significa tê-la em sua mente como modo de vida. Não significa ficar sentado o dia inteiro praticando ioga, mas deixar que ela influencie os seus pensamentos de tal maneira que possa (verdadeiramente) dar uma direção a sua vida.

Todos querem o sucesso. A Bíblia diz que o sucesso vem da obediência completa a Palavra de Deus. Essa é a definição do verdadeiro sucesso: alcançar o alvo determinado pelo Criador.

Se a morte o alcançar sem ter feito à vontade de Deus, sua vida foi um fracasso. Não importa quanto dinheiro você tenha, nem o tamanho de sua casa ou que tipo de carro você possui.

Sucesso é cumprir a vontade de Deus; e somente conhecerá e experimentará a vontade de Deus se viver sob a autoridade e comando da sua Palavra.

“Disse, pois, Jesus aos judeus que haviam crido nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Jo 8.31,32

A Palavra de Deus liberta. Você quer ficar livre das coisas que o prendem? Permaneça firme na Palavra. Liberdade não é fazer o que deseja, mas fazer o que deve ser feito.

Para ter liberdade, você precisa de marcos que delimitem a área de ação. A Bíblia mostra estes marcos. Se não houver limites será o caos.

Nota: O que seria de um campeonato de vôlei, onde as quadras não tenham rede nem as linhas demarcatórias? A Bíblia determina as regras do jogo da vida.

Fazendo uma analogia. Assimilar a Palavra de Deus é como tomar vitaminas você pode não sentir seu efeito, (mas, sabe que estão operando), e se continuar tomando com regularidade os resultados aparecerão.

Sabemos que Deus é quem salva, quem cura; quem dá e quem tira, e que a nossa tarefa é pregar a Palavra se quiserem ou não ouvi-la.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Ovelhas e Cabritos


Quando o Novo Testamento diz que todos devem trabalhar, ele dá uma razão para isso: “Ter o que dar para os necessitados”. Sinceramente, você já tinha pensado assim? Ou melhor, você já trabalhou com este propósito? “Ter algo para dar”.

Quando Jesus ensinava sobre o julgamento das Nações contou a parábola das ovelhas e dos cabritos.

No dia do julgamento, (disse Ele), o Rei separará as Nações, uma das outras, como um pastor separa as ovelhas dos bodes. Colocará as ovelhas à direita e os bodes à esquerda. Então dirá as que estiverem a sua direita:

“Venham benditas do meu Pai! Recebam como herança o Reino que lhes foi preparado desde a criação do mundo. Pois eu tive fome, e vocês me deram de comer; tive sede, e vocês me deram de beber; fui estrangeiro e vocês me acolheram; estive enfermo e vocês cuidaram de mim; estive preso e vocês me visitaram. Mt 25.34-36

Surpresos, eles lhe perguntarão: Quando lhe fizemos isto? E Ele responderá:

“(...): O que vocês fizeram a alguns dos meus menores irmãos, a mim o fizeram”. Mt 25.25.40

Então Ele dirá aos que estiverem a sua esquerda:

“(...) Malditos, apartem-se de mim para o fogo eterno, preparado pelo Diabo e os seus anjos. Pois eu tive fome e vocês não me deram de comer; tive sede, e vocês não me deram de beber; fui estrangeiro, e vocês não me acolheram; necessitei de roupas, e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso e vocês não me visitaram”. Mt 25.41-43

Eles também perguntarão: Senhor quando lhe negamos estas coisas?

“E Ele responderá: Digo-lhes a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos, também a mim deixaram de fazê-lo”. Mt 25.45
Amados, tanto é esclarecedor quanto e assustador, o entendimento dessa parábola. Ela parece ser a questão (da qual) depende tudo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

CARNAVAL


“Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. Não sei de quem é essa música e nem com que intenção ela foi escrita, mas ela fala de uma grande verdade: Aquele que já morreu para os valores do mundo não vai mesmo!



“Mas, chamou o Senhor Deus ao homem, e lhe perguntou: onde estás?” Gê 3.9

O Senhor já o procurou? Ele já perguntou onde você está? O que você respondeu? Ou nem percebeu que estava sendo procurado? O Senhor continua procurando: adoradores, intercessores e obreiros:

Adoradores que O adorem em espírito e em verdade Jo 4.23 e ocupem o espaço vazio na sala do Trono;
Intercessores, que entrem na brecha, para que a terra não seja destruída (dominada pelo pecado); Ez 22.30
E obreiros porque os campos estão prontos para a colheita. Jo 4.35

O Senhor continua perguntando: Onde estás? (fulano, sicrano e beltrano?) Quem tiver ouvidos ouça!

Adão e Eva se esconderam porque estavam com medo (tinham desobedecido e se rebelado contra a autoridade do Senhor). E não tinham coragem de enfrentar as conseqüências, preferindo, se esconder atrás de coisas e de argumentos.

Adão tentou se justificar dizendo que a mulher (que o Senhor tinha escolhido) não era tão idônea como Ele (o Senhor) havia dito. A mulher procurou mostrar que ela também tinha sido enganada. Mas, o Senhor não se agradou, da atitude deles, e nem se deixou influenciar pelos argumentos, e anunciou a sentença.

Para Adão disse: “Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Espinhos, e cardos também, te produzirá; e comerás a erva do campo. No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”. Ge 3.17-19

O homem perdeu a condição privilegiada, que tinha no Éden, e passou a trabalhar para o próprio sustento e da família. Observem que a terra foi amaldiçoada, e (como conseqüência) surgiram os espinhos.

Nota: Lembre que Jesus (literalmente) levou sobre si esta maldição quando colocaram sobre a Sua cabeça uma coroa de espinhos.

A mulher disse: “Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”. Gê 3.16

Ela perdeu a condição de co-herdeira das bênçãos de Deus e foi sujeitada a autoridade do homem, e durante milênios foi considerada (um ser) inferior. A cultura grega (que foi o ápice da civilização durante séculos) ensinava que a mulher era uma propriedade do homem. A Igreja reagiu, desconsiderando este ensino.

“Já não somos mais judeus, nem gregos, nem escravos, nem livres, e nem simplesmente homens ou mulheres, porém somos todos iguais – somos cristãos; somos um em Cristo”. Ga 3.28 BV

Nota: Jesus emancipou a mulher e a colocou em igualdade com o homem. Negar isto é amputar o Corpo de Cristo

A serpente disse: “Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a fera, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida. E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.Gê 3.14,15

Nota: Jesus se fez homem (nascido de mulher) para cumprir esta sentença (ao esmagar a cabeça da serpente).

É curioso quando o Senhor diz: “sobre o teu ventre andarás, e pó comerás todos os dias da tua vida”. Sabemos que uma serpente anda deslizando sobre o ventre, mas também sabemos que ela não come terra (pó). Para melhor interpretar esta sentença precisamos saber se ela ocorreu na dimensão natural, ou na espiritual.

Considerando, que o ser humano é um espírito, que mora em um corpo, e tem uma alma, e que, assim como o corpo é dividido em: cabeça, tronco e membros; a alma é dividida em: intelecto, emoções e vontade; o espírito é dividido em: comunhão, consciência e intuição.

O corpo é quem está em contato com o mundo natural e nele estão às portas para a alma, que são os sentidos. Tudo o que entra, através dos sentidos, é registrado e processado na mente, gerando emoções, que vão influenciar a vontade e a vontade é quem decide.

Podemos dizer que, a alma, é a ponte que liga o corpo ao espírito, e quando ela se inclina para a carne você é carnal; mas, quando ela se inclina, o espírito, você é espiritual.

“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis”.(Ga 5.16,17

O corpo é carne, e carne é terra transformada... “até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás. Gê 3.19

Nota: A obra da carne é pecado! Ela sempre erra o alvo. Nunca atinge a vontade de Deus.

A sentença contra o homem foi na dimensão material: “No suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás”.

A sentença para a mulher foi na dimensão social: “e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”.

Satanás é espírito e a sentença contra ele foi na dimensão espiritual. A obra da carne é pecado e Satanás se alimenta disto.

Ele vive apenas para satisfazer o ventre (esta foi à sentença). Ele é um escravo do desejo e nunca satisfaz o apetite - assim como um dependente químico vive em função da droga e nunca está satisfeito. Sempre quer mais.

Isaias quando escreveu sobre o milênio falou deste assunto:

“Porque, eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá mais lembrança das coisas passadas, nem mais se recordarão”. Is 65.17

“O lobo e o cordeiro se apascentarão juntos, e o leão comerá palha como o boi; e pó será a comida da serpente”. Is 65.25

Tudo voltará a ser como no principio “Mas, o pó continuará sendo a comida da serpente”.

Carnaval é o Festival da Carne. É uma festa de colheita para Satanás e a turma dele. Eles vêm colher alimentos para todos os paladares demoníacos:

Violências de vários tipos, e bestialidades diversas;
Prostituição constante, adultério e roubo;
Sensualidade, vaidade e exibicionismo;
Traição, mentiras e engano;
Bebidas alcoólicas, drogas e tantos outros tipos de pecado.

Carnaval é um verdadeiro banquete oferecido a satanás e a turma dele.

Nota: Eu não sei você, mas saber que o meu corpo, poderia estar sendo usado como horta de Satanás, ajudou a me se posicionar.

As ferramentas mais eficazes de Satanás, para cultivar o corpo humano (nos últimos tempos) tem sido: mídia, música e moda.

Palavra é espírito, e quando ela é enriquecida com uma melodia e fortalecida com um ritmo fica poderosa.

“O espírito é o que vivifica, a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida. Mas há alguns de vós que não crêem”. Jo 6.63 e 64a

Palavras boas são espíritos bons (anjos) palavras más são espíritos maus (demônios). As palavras, sejam boas ou ruins, são eternas e estarão presentes no dia do juízo.

“Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. Mt 12.36,37

Uma música baiana, diz: “Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu”. Não sei de quem é essa música e nem com que intenção ela foi escrita, mas ela fala de uma grande verdade: Aquele que já morreu para os valores do mundo não vai mesmo!

Sei que para alguns pareço fanático e radical, porque que não vêm nada de mais no carnaval, desde que tomem alguns cuidados. E assim têm comunhão com o pecado, à consciência fica cauterizada e a intuição transforma-se em malicia. Ou seja, espiritualmente ficam entregues.

Quantas pessoas são verdadeiras “terceirizadas” (prestadoras de serviço do diabo) e se esforçam o máximo para serem sensuais e desejadas, intencionalmente tornam-se tentadoras e Satanás não precisa trabalhar (estas terceirizadas fazem o serviço para ele).

Não seja horta do diabo. Não permita que Satanás use o seu corpo, ele foi criado para ser templo do Espírito Santo.

“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?
Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo. “Ninguém engane a si mesmo”. 1Co 3.16-18

O apóstolo João faz uma seria advertência: “Quem é injusto, faça injustiça ainda; e quem está sujo, suje-se ainda; e quem é justo, faça justiça ainda; e quem é santo, seja santificado ainda. E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra”. Ap 222.11,12

Onde você está?

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Regra Áurea do Novo Testamento



Não seria exagero dizer que esta é a regra Áurea do Novo Testamento: “façam aos outros o que gostariam que fizessem para você”; e que (esta regra) é o resumo do que todos, no íntimo, sempre reconheceram como correto.
Todos sabem que isto é certo, independente da religião que professe ou até mesmo negue.
É interessante, saber que o cristianismo nunca possuiu, (nem pretendeu possuir), um programa detalhado para aplicar, (esta regra de ouro), o “faça aos outros o que gostaria que fizessem para você” a uma determinada sociedade ou a um momento particular.
Nem poderia ser diferente. Pois, ele se dirige a todos os homens de todos os tempos; e um programa especifico, que fosse cabível para um lugar ou uma época, não o seria para outros.
E de qualquer modo, é assim que o cristianismo funciona. Quando nos manda alimentar os famintos, não nos dá aulas de culinária. Quando nos exorta a ler as Escrituras, não ministra aulas de hebraico, grego nem mesmo de gramática portuguesa.
Nunca teve a intenção de substituir ou destituir as artes e ciências, ao contrario, tem a pretensão de destiná-las às suas funções corretas, e lhes dar uma nova vida na medida em que elas são colocadas à sua disposição.
Algumas pessoas dizem: “A Igreja deve tomar a dianteira das ações sociais”. Isso, (somente), é verdade se, estas pessoas, entenderem por “Igreja”, o corpo formado por todos os membros, (da referida igreja).
E, quando dizem que a Igreja deve tomar à dianteira, devem querer dizer com isso que alguns membros (os que possuem o talento apropriado) devem ocupar cargos públicos ou privados (digo, os economistas, os administradores, os políticos, os educadores, os comerciantes, etc.) e que todos eles devem se esforçar, (onde quer que estejam), para pôr em pratica o “façam aos outros o que gostariam que fizessem para você”.
Se isso se tornasse realidade, e se a igreja (como corpo) tivesse essa visão e a praticasse, encontraríamos soluções cristãs para nossos problemas sociais (com bastante rapidez).
É claro, porém, que, quando estas pessoas pedem que a igreja tome à dianteira, querem mesmo é que a liderança (da igreja) estabeleça um programa especifico, o que, (na minha ótica), é tolice.
A liderança, dentro da igreja, é composta pelas pessoas que foram chamadas, (capacitadas e destacadas), para cuidar dos assuntos espirituais, e não devemos pedir que se dediquem a uma função diferente, da qual não foram chamadas e nem capacitadas. Essa função cabe ao corpo (formado pelos leigos).
Para ficar mais claro, cabe aos membros praticantes, que abraçam profissões seculares querendo (ou entendendo), que este é o ministério que Deus separou para eles. O medico é um bom exemplo; o educador é outro; o agente policial também é um bom exemplo.
Quando a Igreja Primitiva enfrentou este problema não hesitou, e:
Por isso os Doze reuniram todos os discípulos e disseram: “Não é certo negligenciarmos o ministério da palavra de Deus, a fim de servir às mesas. Irmãos escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra”. At 6.2-4
A aplicação de princípios cristãos no governo, nas empresas, repartições, nos sindicatos ou nas escolas, por exemplo, deve ser feita por membros determinados e compenetrados (que podem fazer diferença), sejam eles administradores, funcionários públicos, políticos, educadores, ou empresários.
Do mesmo modo, que o ministério de louvor e adoração (da igreja), é formado por músicos e cantores treinados e dedicados, assim como o coral é regido por um maestro e não por um concilio de pastores.
Nada impede que o líder tenha uma formação secular (e seja advogado, administrador, educador, político, ou músico). O importante é como ele pratica a regra Áurea do NT (façam aos outros o que gostariam que fizessem para você), transformando seus talentos em dons.

Aviso Importante !

Favor Mencionar E-mail quando fizer seu comentário.
Deus abençoe