domingo, 24 de abril de 2011

A páscoa tem uma conotação no Antigo Testamento e outra no Novo Testamento. Precisamos conhecer as duas para evitar confusão e para não seguir qualquer onda de doutrina carnal.

A páscoa do AT comemora o comprimento da promessa de Deus em libertar o povo de Israel da escravidão no Egito. Ela representa a Antiga Aliança. Uma aliança feita com Israel.

Eu vos tirarei de debaixo das cargas dos egípcios;

Eu vos salvarei do seu serviço;

Eu vos redimirei com braço estendido;

Eu vos tornarei por meu povo.

Hoje, a nossa páscoa, (a páscoa do cristão), comemora uma Nova Aliança, ou seja, uma substituição:

O altar do holocausto foi substituído pela Cruz do Calvário.

A cruz que representava lugar de maldição transformou-se em lugar de redenção.

O cordeiro que era sacrificado foi substituído por Cristo.

Cristo é o nosso Cordeiro pascal.

O orgulho de vocês não é bom. Vocês não sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar fermentada? Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebrem a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães da sinceridade e da verdade. 1Co 5.6-8 NVI

Para o cristão, a Páscoa contém rico simbolismo profético, que fala de Jesus Cristo, o Messias.

O âmago do evento da Páscoa, no AT, era a graça salvadora de Deus – Deus não tirou o povo do Egito por ser um povo merecedor, mas por que Ele o amou e Ele é fiel ao seu concerto. Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus.

O propósito do sangue às vergas das portas era salvar o primogênito de cada família da morte, esse fato prenuncia o derramamento do sangue de Cristo na Cruz para nos salvar do pecado e da morte.

O cordeiro pascal era o substituto do primogênito. Jesus nos substituiu na cruz. O cordeiro macho separado para a morte tinha que ser sem defeito. Esse fato aponta para a impecabilidade de Cristo, o perfeito filho de Deus.

Alimentar-se do cordeiro representava a identificação do povo com o sacrifício que o salvou do anjo destruidor. Nós, cristãos, da mesma forma realizamos a Ceia do Senhor como memorial a Ele.

A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé obediente; essa fé resultou em redenção mediante o sangue. A salvação mediante o Sangue de Jesus se obtém somente através da fé.

O cordeiro pascoal devia ser comido com pães asmos, (o fermento simbolizava o pecado e a corrupção). Os pães asmos representavam a separação entre o povo de Deus e o Egito, (o mundo e o pecado). Semelhantemente, o povo redimido pelo sangue de Jesus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se a santidade.

Neste período de Páscoa, em nossa sociedade, inclusive em algumas igrejas evangélicas, apresenta-se a figura do coelho. O que indiscutivelmente é uma afronta a fé cristã.

Cristo é o símbolo máximo da Páscoa cristã. Satanás através do comercio e do engano, conseguiu substituir o Cordeiro pelo coelho. O Cordeiro sem mácula, símbolo da santidade pelo coelho símbolo da sensualidade.

E não para aí, é um coelho que bota ovos, e ovos coloridos. A zombaria é grande. E muitas igrejas aderem de diferentes formas, e ainda nos chamam de fanáticos, dizendo que não tem nada de mais não.

Precisamos nos preocupar com o fermento da maldade e da malicia, e procurar os asmos da sinceridade e da verdade.

Em sua opinião, o que Jesus acharia de uma igreja, que aceita esta substituição passivamente, e ainda permite que as crianças sejam fantasiadas de coelho? Ele consideraria essa igreja como uma igreja cristã?

E, em particular, de sua vida? Qual seria a reação d’Ele ao observar a sua casa, ouvir as suas conversas, tomar parte nas suas decisões: sobre o que você faz e sobre o que você compra?

O que lhe agradaria e o que lhe perturbaria? Seus planos? Sua fidelidade para com a família e para com a igreja?

Se ele observasse o seu interior, (mente e coração), Ele ia considerar você um cristão? Um irmão?

Creia, Ele nos visita diariamente. Assim como você sabe quem é o Cristo e o que Ele fez, é importante que saiba o que Ele pode fazer por você e com você.

domingo, 17 de abril de 2011

INTEGRIDADE

As questões de integridade surgem o tempo todo. Políticos inventam promessas, operadores de telemarketing tentam enganar os outros, marqueteiros vendem todo tipo de ilusão; quem procura emprego recheia demais o currículo; lojas de reparo inventam serviços; cônjuges mentem um para o outro sobre dinheiro ou fidelidade; adolescentes mentem para os pais para não revelarem onde estiveram; pais descumprem promessas feitas aos filhos. Mas, este não é um mal da nossa época, pois o salmista já clamava:

Senhor livra-me dos lábios mentirosos e da língua traiçoeira? Sl 120.2

A tirania da urgência, a pressão pelo resultado, e até mesmo a simples vontade de levar vantagem, nos leva a usar artifícios para contornar regras. Às vezes conseguimos nos dar bem e justificamos essa atitude como parte da luta pela sobrevivência. Convencemos a nós mesmo que fizemos o melhor. Mas, não há como usar de meios para fugir da integridade.

Nota: Aristóteles já dizia que a questão básica não é apenas: “O que devo fazer?”, mas, também: “Que tipo de pessoa desejo ser?”

Você é do tipo de pessoas em que os outros confiam? Confiam em você, por que você é, realmente, uma pessoa de confiança ou porque consegue manipular, e parece ser o que não é?

Você responde essa pergunta naturalmente ou encontra algum tipo de dificuldade?

Quando você diz para alguém: “Pode deixar, orarei por você”. Você sempre cumpre o que prometeu ou esquece? Quando você atrasa para uma reunião admite ter saído tarde de casa ou põe a culpa no transito?

Já aconteceu de dar uma desculpa no trabalho quando na verdade você estava apenas enrolando? Já assumiu um compromisso e não cumpriu até o fim?

Queremos seguir as regras, mas estamos prontos para quebrá-las se acreditarmos que não seremos pegos e resolveremos os nossos problemas. Estamos prontos para trapacear se for preciso. A verdade é que queremos levar vantagem em tudo.

A viagem rumo à integridade requer o cultivo de um desejo, pois exige uma decisão, que requer uma crença. Ou seja: O meu desejo de ser bom é maior, do que o de me dar bem, porque já tomei a decisão: prefiro jogar honestamente e perder, a trapacear para ganhar, pois não quero parecer bem sucedido para os outros, sabendo que sou um fracasso.

Nosso problema em geral não é o desconhecimento das regras, mas o fato de não vivermos o que sabemos. Sei que alguém preso a letra pode equacionar citando Oséias: O meu povo perece por falta de conhecimento... Os 4.6 Sem perceber, que esta verdade, foi dita a Israel em determinada época, e que essa não é a realidade atual. Para que aja melhor discernimento vou contar algo que me contaram recentemente:

‘Um homem vai dirigindo seu carro seguido de perto por uma mulher com muita pressa. Aproximando-se de um cruzamento, o sinal fica amarelo e ele para. A mulher atrás dele perde a cabeça. Buzina, grita sua frustração xingando e gesticulando.

Ela está no meio da alteração quando um policial se aproxima e a convida a ir até a delegacia, para ser investigada. Duas horas mais tarde ela é libertada e o policial que a prendeu desculpa-se dizendo: “Sinto muito pelo engano. Parei atrás do seu carro quando a senhora estava buzinando, fazendo gestos ofensivos e gritando palavrões. Vi no seu pára-choque o adesivo: ‘O que Jesus faria’, o suporte para a placa com os dizeres ‘Escolhi a vida’, outro adesivo, ‘Siga-me até a escola dominical’, e o emblema do peixe cristão na porta do porta-malas. Presumi então que a senhora havia roubado o carro, e resolvi averiguar.”

O mundo está cansado de pessoas com adesivos evangélicos no carro, sinais do peixe na porta do porta-malas, livros religiosos na estante, estações evangélicas tocando no radio, jóias em forma de símbolos cristãos no pescoço, vídeos e revistas evangélicas, sem ter a vida de Jesus no seu interior, porque o amor d’Ele não está em seu coração.

Fomentar a reputação de integridade não é o mesmo que tê-la. Infelizmente, algumas pessoas, estão satisfeitas em parecer ser, e por isso nunca são. Vivem enganando os outros e a si mesmo. São prisioneiras e não sabem. Raramente lêem a Bíblia, e quando lêem não dão importância ao que Ela diz.

Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos. Aquele que ouve a palavra, mas não a põe em prática, é semelhante a um homem que olha a sua face no espelho e, depois de olhar para si mesmo, sai e logo esquece a sua aparência. Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na pratica dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando-a, será feliz naquilo que fizer. Se alguém se considera religioso, mas não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo. Sua religião não tem valor algum. Tg 1.22-26

Somos tentados a dar um “jeitinho” ou a fazer um “arrumadinho,” para conseguir facilidades, e sem perceber que nos afastamos da pureza necessária a felicidade duradoura.

‘Certa noite foi colocar os meus netos para dormir (Guilia, quatro anos; Biel, cinco; e Clarinha sete). Eles pediram: “Vovô conte uma história”. Disse: “Estou com dor de cabeça”. Então, Giulia colocou a mão em minha testa e disse: “Dor saia em nome de Jesus. Pronto, vovô pode contar a história”. Clarinha disse: “Giulia não é assim. Precisa esperar um pouco.” Biel interrompeu dizendo: “Clarinha você não sabe que a oração da criança tem mais poder. Pode contar vovô, você está curado!”

Às vezes estamos cauterizados e não percebemos a nossa falta de integridade.

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Deus abençoe