segunda-feira, 28 de maio de 2012

PENTECOSTES 2012


As festas assinalam acontecimentos de vulto ou importantes momentos de transição na vida do indivíduo, de uma comunidade ou de uma nação.

Sabemos que Israel foi uma nação separada por Deus para guardar Seus mandamentos e registrar, através de gerações a vontade d'Ele, e com este propósito promoveu e desenvolveu festividades que refletiam a adoração e a gratidão do povo a Deus.

Sendo Israel (na época) uma nação genuinamente agrícola, as festividades estavam relacionadas as diferentes estações do ano que envolvem a colheita.

Estamos celebrando Pentecostes, e lembro que este não é o nome próprio desta festa. Originalmente ela era chamada de Festa da Colheita, por acontecer no inicio da colheita de trigo ou Festa das Semanas, por acontecer sete semanas após a Páscoa, ou seja, sete sábados depois do sábado seguinte a Páscoa ou cinquenta dias depois.

Também era conhecida como Dia das Primícias dos Frutos, porque nesta data era entrega de uma oferta voluntária, da primeira colheita de trigo.

O nome Pentecostes surgiu nos últimos trezentos anos do período do Antigo Testamento. Os gregos assumiram o controle do mundo, impondo sua língua, que se tornou muito popular entre os judeus.

Os nomes hebraicos perderam as suas atualidades e foram substituídos pela denominação Pentecostes (palavra grega), cujo significado é cinquenta dias (uma referencia aos cinquenta dias após a Páscoa).

Enquanto a Páscoa é celebrada na época da colheita da cevada (março ou abril), a festa de pentecoste (que caí em maio ou junho) é associada colheita do trigo e era uma das datas mais importantes do calendário agrícola da época.

Era ilegal usufruir da nova produção da roça, antes do cerimonial da Festa das Colheitas. Lv 23.14

A Festa da Páscoa está associada ao livramento de Israel (de forma sobrenatural) da escravidão no Egito. A Festa de Pentecostes está associada à gratidão pelas bênçãos continua do Senhor ao prover colheitas abundantes.

Na antiga Israel, os lavradores trabalhavam, semanas após semanas, para preparar o solo e plantar as sementes na esperança de uma boa colheita, mas não tinham como fazer a terra produzir. Se o Senhor não abrisse os céus, e a chuva caísse, não tinham nada para colher.

Pentecostes é a Festa dos céus abertos. Assim como a Páscoa é o “tempo marcado” por Deus para libertar o seu povo da escravidão, o Pentecostes é o tempo de Deus para a abertura dos céus!

O Pentecostes celebra a liberação da provisão de Deus para atender as nossas necessidades físicas.

No dia desta festa, a Igreja primitiva recebeu o Espírito Santo.

Cumprindo-se o dia de Pentecoste, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados. E vieram línguas repartidas, como de fogo, os quais pousaram sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo...At 2:1-4

No NT, Pentecostes foi o dia em que Deus abriu os céus para ativar os dons sobre a Igreja. Foi o dia em que o céu se abriu para a igreja ser revestida de força e poder. Foi o dia em que o Espírito Santo veio sobre a igreja como o orvalho dos céus.

Os apóstolos compreenderam Pentecostes reconhecendo que Ele trás o pão da terra e celebraram esta provisão com ações de graças e adoração, lembrando que Jesus disse:

(...): não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá.
Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo.
(...) Eu sou o pão da vida, o que vem a mim jamais terá fome... Jo 6.32-35

Precisamos nos preparar para os céus abertos, primeiro sendo humildes ao reconhecer que as bênçãos vêm de Deus, e agradecendo por este amor incondicional capaz de produzir pão da terra.

Enchendo a mente com a Palavra de Deus, e deixando que os pensamentos de Deus reprogramem a nossa forma de pensar para que a nossa fé possa floresceu e crescer, nos enchendo com louvor, para que possamos adorá-lo com o nosso testemunho. Desenvolvendo um estilo de vida caracterizado por permanentes ações de graças.

A adoração abre os céus para que novas bênçãos chovam sobre nós!

terça-feira, 22 de maio de 2012

O SOPRO DE DEUS


Após a ressurreição, (no domingo à tarde), Jesus encontrou os discípulos reunidos, com as portas trancadas, porque estavam com medo dos judeus, e disse-lhes:
“Paz seja com vocês! Assim como o Pai me enviou, eu os envio”. E com isso, soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo”. Jo 20.21,22 NVI

Jesus soprou sobre eles. Como você pensa que foi esse sopro. Foi suave como a brisa ou um brado com voz de trovão?
Aqueles que têm o temperamento de João dirão Deus não é surdo, não precisa de grito, mas os que têm o temperamento de Pedro completam, Ele também não é nervoso. Pode gritar a vontade.

Os dois estão certos, pois Deus não é surdo e também não é nervoso. A questão não é como foi dito, mas o que foi dito e como foi recebido. Este “recebam” significa obedeçam, sigam. Se submetam.

O vento sopra onde quer, ouves a tua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito. Jo 3.8
Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; (...) Jo 16.13

Penso que foi neste momento que os discípulos receberam o Espírito Santo, em Pentecostes, eles receberam força e poder, e a evidencia do falar em línguas. (Que é a forma mas conhecida e aceita pela Igreja pentecostal, mas não devemos limitar o Espírito Santo apenas a isto).

É interessante observar que Adão não teve nenhuma alternativa, (pois o sopro foi dado dentro das suas narinas), enquanto os discípulos tinham uma opção, e poderiam receber ou não. Dependia de uma decisão deles, porque o sopro foi sobre eles.

Adão é apresentado como pai da humanidade, e o relacionamento, entre pai e filhos, não permite escolha. A ninguém foi dado o direito de escolher o seu pai. Jesus (o último Adão) é apresentado como noivo. O noivo é uma escolha.
É importante lembrar que a noiva segue o noivo. Fica estranho o relacionamento em que o noivo segue a noiva.

terça-feira, 8 de maio de 2012

O sobrenatural


O sobrenatural de Deus é tão natural que parece coincidência.
Estamos no Japão, no estado de Shiga, que fica localizado no centro da nação. Nuca tinha ouvido falar em Shiga, nem no lago Biwa e na sua importância estratégica, econômica e cultural para o povo japonês.
Já tínhamos orado pelo Japão (mais de uma vez), mas nunca planejamos (e nem pensamos) em vir ao Japão. Embora sempre dizendo: Eis nos aqui Senhor... Quando recebemos a profecia que abriríamos igrejas no Japão, agimos como se fosse algo inatingível, e por isso, nunca planejamos e nem mesmo oramos para que ela se cumprisse. Também não anunciamos que tínhamos essa promessa.
Domingo, (dia 06 de maio de 2012), foi inaugurada a primeira, (digo primeira, porque não sei quantas virão), Igreja Obreiros de Cristo no Japão. (veja na net: obreirosdecristojapão.blogspot.com).
Sabemos que os planos de Deus são mais elevados do que os do homem, como o céu é da terra, e que o Espírito assim como o vento sopra onde quer, ouvimos a sua voz, mas não sabemos donde vem, nem para onde vai, pois assim é todo o que é nascido do Espírito.
Este mas, complica tudo, pois consciente (ou inconsciente), queremos ter o controle. Sentimos a necessidade de planejar, e planejamos de acordo com a nossa capacidade, (nossas posses, condições e conhecimento), e ainda dizemos: Eis nos aqui, envia-nos onde quiseres.
Algumas pessoas têm perguntado (com o tom de equacionamento): Como é que pode? Nesta pergunta, está embutido o seguinte: Como é que eles sem fundo missionário, sem cursos de missiologia, sem domínio da língua japonesa, sem base de apoio no oriente, sem a organização e a estrutura das igrejas históricas. Como é que pode a Obreiros de Cristo abrir uma Igreja no Japão?
A resposta é simples. Nós não abrimos, apenas viemos (em obediência) oficializar o que o Espírito fez.
Temos dito constantemente que o Espírito Santo é o nosso pastor, parece que alguns não conseguem entender (ou aceitar) isto.
A estes deixo uma sugestão: Investiguem o nosso ministério e descobriram coisas interessantes. Matriculem-se no seminário do Espírito e aprenderão que o sobrenatural de Deus é tão natural que parece coincidência.
Sabemos que Ele usa os fracos para confundir os fortes. Lembro que o desconhecido Ananias de Damasco foi enviado, para orar, batizar e orientar a “enciclopédia ambulante” chamada Saulo de Tarso.
O que sabemos de Ananias, além de que era um irmão de Damasco, cheio de medo de Saulo e de temor a Deus?
O intelectual, (o sábio) Saulo sendo instruído e batizado por um humilde e desconhecido irmão de Damasco.
Nunca mais ouvimos falar deste (abençoado) irmão, mas sabemos que ele foi o instrumento usado por Deus para receber (oficializar com o batismo) Saulo na Igreja de Damasco.
Você lembra como foi que Paulo (Saulo) se referio ao conhecimento adquirido na conceituada, (respeitada e reconhecida), aceita e disputada (pela nata religiosa de Israel na época), escola de Gamaliel?
A trombeta está tocando. Quem tiver ouvidos ouça! Quem tiver entendimento entenda e quem tiver temor aceite (submeta-se). Jesus é o Senhor. Maranata! Vem, Senhor Jesus!

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Deus abençoe