segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONVICÇÕES PRIVADAS

Convicções privadas são aquelas em que você pensa acreditar, mas que no final das contas, sua crença é ilusória. Por estranho que pareça você pode acreditar em algo e ao mesmo tempo as suas convicções serem contraditórias. A convicção parece real no momento, mas se as circunstancias mudam, ela também muda. ‘Um exemplo bíblico disso aconteceu na noite antes de Jesus morrer, quando ele anteviu que Pedro o negaria, e Pedro discordou dizendo: “Ainda que todos te abandonem, eu não te abandonarei! Respondeu Jesus: ‘Asseguro-lhe que ainda hoje, está noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará’. Mas Pedro insistia ainda mais: ‘Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei’. E todos os outros disseram o mesmo”. Mc 14.29-31 No momento em que proferiu estas palavras, é evidente que Pedro estava sendo sincero, embora suas convicções não fossem verdadeiras, pois não se sentia da mesma maneira, quando foi confrontado pela criada do sumo sacerdote. “Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote e, vendo Pedro, que se aquentava, fixou-o e disse: ‘Tu também estavas com Jesus, o Nazareno’. Mas ele o negou, dizendo: ‘Não o conheço, nem compreendo o que dizes’. E saiu para o alpendre”. Mc 14.66-68 Às vezes achamos que temos convicções, mas elas se mostram instáveis, pois, não são profundas, e, quando as circunstancias se alteram, sentimos diferente. Eu diria que algumas vezes estamos sinceramente enganados. As convicções privadas envolvem um auto-engano: queremos acreditar em algo, ou estamos empenhados em acreditar, mas no fundo sabemos que é falso. Isto acontece com frequência num relacionamento onde um dos cônjuges quer acreditar que o outro vai mudar, embora não veja mudança. Acontece também em relacionamentos comerciais - queremos que o negocio dê certo (precisamos que dê certo), mas no fundo tememos pelo resultado; e o mais comum é no esporte – nas diferentes modalidades (futebol, vôlei, basquete, etc.), onde torcidas inteiras querem acreditar que o seu time pode ser campeão, quando ele corre o risco de rebaixamento. E por incrível que pareça elas acreditam no que estão dizendo. O mesmo acontece com Pais que exageram as habilidades dos filhos. Li algo interessante sobre convicções privadas: ‘Um grupo estava estudando a passagem bíblica sobre o profeta Eliseu e seu servo no momento em que o inimigo vinha contra eles e o servo se sentia muito inseguro. Eliseu orou para que Deus lhe abrisse os olhos, e de repente o servo viu que estava cercado de anjos e carros de fogo, o que significa que estava seguro sob os cuidados vigilantes do Senhor. ‘O líder do grupo perguntou: “Como reagiriam se acontecesse a vocês uma coisa dessas?” É uma boa pergunta. Como você responderia a ela? Um dos integrantes do grupo, (considerado um homem brilhante, com título de ph.D.), e que passara a vida inteira na igreja, respondeu: “Eu ficaria surpreso em descobrir que aquilo em que acreditei a vida inteira acabava de se revelar verdadeiro”. Confesso que para mim é difícil entender esta resposta. O que significa crer em alguma coisa se me causaria surpresa ela se mostrar verdadeira? Às vezes é difícil para alguém (razoavelmente) honesto expressar aquilo em que acredita.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CONVICÇÕES PÚBLICAS

As convicções públicas são aquelas em que você quer que as pessoas pensem que você acredita em algo, mesmo que não seja verdade. ‘Por exemplo: Uma senhora lhe pergunta o que acha da sua aparência, (da maquiagem, do penteado ou do seu vestido), mesmo que a resposta certa seja: “Está horrível.” Você não faz a declaração deste tipo para manter um bom relacionamento, ou simplesmente para ser simpático. Personalidades públicas são famosas por anunciar suas convicções com o intuito de criar uma impressão em vez de transmitir a verdade. Por exemplo: “Vocês são os eleitores mais fieis e conscientes deste país”. “Este é o melhor país sobre a face da terra”; “Esta é a eleição mais importante da nossa vida”. Embora não seja verdade, soam como se fosse e permite ao falante impressionar os ouvintes. Tem sido assim durante muito tempo. Depois que Jesus nasceu os magos do Oriente (aqueles que chamamos de “os três Reis Magos”), foram a Jerusalém querendo saber sobre o nascimento do rei dos judeus. Herodes lhes disse: “Vão informar-se com exatidão sobre o menino. Logo que o encontrarem, avisem-me, para que eu também vá adorá-lo”. Mt 2.8 Esse não era o verdadeiro intento de Herodes. Ele só queria influenciar os magos a seu favor.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Convicções

Jesus abriu mão da glória, do poder e da riqueza; abriu mão de privilégios inimagináveis, para nascer em um pequeno estábulo, filho de pais desconhecidos e pobres. Ser criado em uma família de classe operária, trabalhar como carpinteiro, e depois ser mestre sem teto de um ministério itinerante que mais tarde também teve de abrir mão. Reunido com os discípulos em torno de uma mesa, (que hoje chamamos mesa de comunhão), anunciou que abriria mão da própria vida em favor deles, e ensinou que o único modo de ganhar a vida é abrindo mão dela. Em seguida se deixa levar para uma cruz aonde clamou em alta voz: Pai, em tuas mãos entrego meu espírito! Lc 23.46 Ao fazer isso, ele nos salvou e ensinou sobre confiança. E você que confessa ser discípulo d’Ele está disposto a abrir mão de que? Você já pensou na possibilidade de ter o mesmo sentimento de Cristo? Certa vez um jovem rico se aproximou de Jesus e Ele lhe perguntou: “Você está disposto a se soltar? (Está disposto a abrir mão dos seus bens para me seguir?)” A prisão daquele jovem chama-se dinheiro. Mt 19.16-22 E você o que está lhe prendendo? Jesus falou com uma mulher flagrada em adultério: Vá e não peque mais. Jo 8.11 Você está disposto a abrir mão de um relacionamento que sabe que desonra Deus? Sabe do que você precisa abrir mão? A resposta é simples: De qualquer coisa que o mantenha distante de Deus. Abra mão de seu relacionamento (se ele desonra Deus). Abra mão de seu apego ao dinheiro, se ele o faz egoísta, mesquinho ou avarento. Abra mão de seu poder, se ele o impede de ser servo. Abra mão de seu vício. Admitindo e buscando ajuda. Abra mão daquele hábito (que você sabe) que desagrada a Deus. Abra mão daquele ressentimento. Abra mão de seu ego, de seu orgulho, de sua reputação, e da sua desobediência. Saia do escuro. Depois que você abrir mão (destas coisas), Deus lhe dirá: “Agora espere”. Ninguém gosta de esperar. O que você faz quando espera? Fica preocupado, ansioso, irritado, murmura; rói unhas, arranca os cabelos ou agride quem está por perto? Vejamos alguns exemplos Bíblicos de pessoas que precisaram esperar: Abraão caiu no “Agar” de Sara quando esperava o filho da promessa, e a consequência foi Ismael. Problema que até hoje não está completamente resolvido. Quando os israelitas esperavam pela Terra Prometida, murmuravam e se queixavam, no deserto, com saudade das cebolas e dos pepinos do Egito. Construíram um bezerro de ouro e duvidaram da promessa de Deus. A consequência foi uma geração inteira ser impedida de entrar na Terra Prometida. Gideão levantou cedo para conferir a lã e ver se Deus falava sério ou se tudo não passava de conversa fiada. Você já imaginou como foi à espera dos discípulos desde à tarde da Sexta-feira da Paixão até a manhã do Domingo de Páscoa? A fé sempre envolve espera e nunca se resume a uma questão intelectual. Uma coisa é dizer que crê e outra bem diferente é acreditar no que diz que crê. Observe dois sujeitos que professam a mesma fé e provavelmente descobrirá que têm expectativas diferentes. Todos têm convicções sobre o que creem, e elas podem ser: Púbica (o que digo ser); privada (no que penso crer) ou íntima (no que revelo crer pelos meus atos). Veja o que você anda fazendo e descubra no que (realmente) você crê!

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Deus abençoe