quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

VIRADA DO ANO

O Cristianismo não é uma competição de velocidade, mas de perseverança. Portanto não é a forma como começamos que conta, mas a forma como concluímos. É por isso que as Escrituras nos encorajam a perseverar. Estamos no final de 2012. Quais foram as suas conquistas? O que deste ano precisa ser mantido? 2013 é algo totalmente novo que inicia ou é uma continuidade de conquistas? Esteja atento para não perder aquilo que conseguiu com esforço. O modo como terminamos é determinado pelas escolhas que fazemos e estas em geral são formadas pelos padrões que desenvolvemos ao longo da jornada. Um bom exemplo bíblico é o povo de Israel: ‘No Egito eles não desenvolveram o padrão de dar ouvidos a Palavra de Deus e mesmo quando saíram da escravidão continuavam reclamando e desobedecendo. Este comportamento parecia não afetá-los em nada, mas quando chegou o momento que definiria a vida deles, fizeram a escolha errada. ‘Doze espias foram enviados a Canaã para dar olhada na terra que Deus havia separado para eles e voltaram com um relatório negativo e desanimador e toda a congregação os seguiu começando a reclamar como antes e assim perderam o sonho da Terra Prometida e vagaram pelo deserto o resto de suas vidas. Não houve como reverter o prejuízo. Outro exemplo é o filho do rei Salomão: ‘Quando Roboão assumiu o reino de Israel, após a morte de seu pai Salomão. Seus súditos lhe procuraram, dizendo: “Seu pai fez pesado o nosso jugo; alivia a dura servidão e nós lhe serviremos”. ‘O jovem rei pediu um tempo para pensar e os anciões lhe aconselharam, dizendo: “Leve em consideração o pedido deles e aja com compaixão e eles farão qualquer coisa por você”. Foi um conselho bom e sábio, mas o rei rejeitou e foi consultar os jovens colegas que o aconselharam a dizer: “Se vocês achavam que a vida era dura sob o governo de meu pai, ainda não viram a metade. Meu pai os castigou com açoites; eu baterei em vocês com correntes”. 1Rs 12 ‘O jovem rei deu ouvido aos conselhos dos amigos e o resultado foi trágico. Dez das doze tribos de Israel se afastaram. Uma escolha errada custou-lhe cinco sextos do reino. Quando chegou o momento de definir a sua vida, faltou ao jovem rei o padrão necessário para realizar um julgamento de peso. Existem momentos que decidem nossa vida. Eles são como provas com direito a consulta, porém não sabemos que fomos examinados até que elas tenham terminado. Portanto, quando o momento que definirá a sua vida chegar, se você tiver desenvolvido o padrão de dar ouvidos a conselhos sábios, fará escolhas certas e será recompensado. A forma é simples, desenvolva padrões para obedecer e honrar os conselho de Deus. Comece separando um tempo para conversar com Ele, de preferência, nas primeiras horas do seu dia. Leia a Bíblia, e faça anotações que edifiquem. A cada dia oportunidades de fazer escolhas se apresentam diante de nós. Um dia olharemos para trás e saberemos quais delas tiveram o poder de definir a nossa vida, mas se tivermos desenvolvido padrões baseados em Deus, veremos a recompensa. Todo crente comparecerá diante do Trono do Julgamento de Cristo. Naquele dia cada um vai receber de acordo com o que fez durante o seu tempo na terra. Seremos recompensados ou sofreremos perda, pelo que fizemos como crentes. As nossas ações, palavras, pensamentos e até mesmo motivos, serão inspecionados à luz da Palavra. As coisas temporárias sobre as quais edificamos a nossa vida serão consumidas, o que resultará em perda, e as eternas serão purificadas e transformadas em recompensas duradouras. A salvação não é por obras, mas o galardão é. O que fazemos com a Cruz de Cristo determina onde passaremos a eternidade, no entanto, o modo como vivemos como crentes determina como passaremos a eternidade. A Palavra de Deus uni os céus a terra e nos capacita a fazer boas escolhas. Seja prudente, escute e ponha em prática este conselho: Em 2013 dedique tempo de qualidade a leitura da Bíblia. Jesus está voltando! Esta expectativa faz parte das suas prioridades para o ano que inicia ou você não está preocupado com está possibilidade?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CONVICÇÕES PRIVADAS

Convicções privadas são aquelas em que você pensa acreditar, mas que no final das contas, sua crença é ilusória. Por estranho que pareça você pode acreditar em algo e ao mesmo tempo as suas convicções serem contraditórias. A convicção parece real no momento, mas se as circunstancias mudam, ela também muda. ‘Um exemplo bíblico disso aconteceu na noite antes de Jesus morrer, quando ele anteviu que Pedro o negaria, e Pedro discordou dizendo: “Ainda que todos te abandonem, eu não te abandonarei! Respondeu Jesus: ‘Asseguro-lhe que ainda hoje, está noite, antes que duas vezes cante o galo, três vezes você me negará’. Mas Pedro insistia ainda mais: ‘Mesmo que seja preciso que eu morra contigo, nunca te negarei’. E todos os outros disseram o mesmo”. Mc 14.29-31 No momento em que proferiu estas palavras, é evidente que Pedro estava sendo sincero, embora suas convicções não fossem verdadeiras, pois não se sentia da mesma maneira, quando foi confrontado pela criada do sumo sacerdote. “Estando Pedro embaixo no pátio, veio uma das criadas do sumo sacerdote e, vendo Pedro, que se aquentava, fixou-o e disse: ‘Tu também estavas com Jesus, o Nazareno’. Mas ele o negou, dizendo: ‘Não o conheço, nem compreendo o que dizes’. E saiu para o alpendre”. Mc 14.66-68 Às vezes achamos que temos convicções, mas elas se mostram instáveis, pois, não são profundas, e, quando as circunstancias se alteram, sentimos diferente. Eu diria que algumas vezes estamos sinceramente enganados. As convicções privadas envolvem um auto-engano: queremos acreditar em algo, ou estamos empenhados em acreditar, mas no fundo sabemos que é falso. Isto acontece com frequência num relacionamento onde um dos cônjuges quer acreditar que o outro vai mudar, embora não veja mudança. Acontece também em relacionamentos comerciais - queremos que o negocio dê certo (precisamos que dê certo), mas no fundo tememos pelo resultado; e o mais comum é no esporte – nas diferentes modalidades (futebol, vôlei, basquete, etc.), onde torcidas inteiras querem acreditar que o seu time pode ser campeão, quando ele corre o risco de rebaixamento. E por incrível que pareça elas acreditam no que estão dizendo. O mesmo acontece com Pais que exageram as habilidades dos filhos. Li algo interessante sobre convicções privadas: ‘Um grupo estava estudando a passagem bíblica sobre o profeta Eliseu e seu servo no momento em que o inimigo vinha contra eles e o servo se sentia muito inseguro. Eliseu orou para que Deus lhe abrisse os olhos, e de repente o servo viu que estava cercado de anjos e carros de fogo, o que significa que estava seguro sob os cuidados vigilantes do Senhor. ‘O líder do grupo perguntou: “Como reagiriam se acontecesse a vocês uma coisa dessas?” É uma boa pergunta. Como você responderia a ela? Um dos integrantes do grupo, (considerado um homem brilhante, com título de ph.D.), e que passara a vida inteira na igreja, respondeu: “Eu ficaria surpreso em descobrir que aquilo em que acreditei a vida inteira acabava de se revelar verdadeiro”. Confesso que para mim é difícil entender esta resposta. O que significa crer em alguma coisa se me causaria surpresa ela se mostrar verdadeira? Às vezes é difícil para alguém (razoavelmente) honesto expressar aquilo em que acredita.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

CONVICÇÕES PÚBLICAS

As convicções públicas são aquelas em que você quer que as pessoas pensem que você acredita em algo, mesmo que não seja verdade. ‘Por exemplo: Uma senhora lhe pergunta o que acha da sua aparência, (da maquiagem, do penteado ou do seu vestido), mesmo que a resposta certa seja: “Está horrível.” Você não faz a declaração deste tipo para manter um bom relacionamento, ou simplesmente para ser simpático. Personalidades públicas são famosas por anunciar suas convicções com o intuito de criar uma impressão em vez de transmitir a verdade. Por exemplo: “Vocês são os eleitores mais fieis e conscientes deste país”. “Este é o melhor país sobre a face da terra”; “Esta é a eleição mais importante da nossa vida”. Embora não seja verdade, soam como se fosse e permite ao falante impressionar os ouvintes. Tem sido assim durante muito tempo. Depois que Jesus nasceu os magos do Oriente (aqueles que chamamos de “os três Reis Magos”), foram a Jerusalém querendo saber sobre o nascimento do rei dos judeus. Herodes lhes disse: “Vão informar-se com exatidão sobre o menino. Logo que o encontrarem, avisem-me, para que eu também vá adorá-lo”. Mt 2.8 Esse não era o verdadeiro intento de Herodes. Ele só queria influenciar os magos a seu favor.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Convicções

Jesus abriu mão da glória, do poder e da riqueza; abriu mão de privilégios inimagináveis, para nascer em um pequeno estábulo, filho de pais desconhecidos e pobres. Ser criado em uma família de classe operária, trabalhar como carpinteiro, e depois ser mestre sem teto de um ministério itinerante que mais tarde também teve de abrir mão. Reunido com os discípulos em torno de uma mesa, (que hoje chamamos mesa de comunhão), anunciou que abriria mão da própria vida em favor deles, e ensinou que o único modo de ganhar a vida é abrindo mão dela. Em seguida se deixa levar para uma cruz aonde clamou em alta voz: Pai, em tuas mãos entrego meu espírito! Lc 23.46 Ao fazer isso, ele nos salvou e ensinou sobre confiança. E você que confessa ser discípulo d’Ele está disposto a abrir mão de que? Você já pensou na possibilidade de ter o mesmo sentimento de Cristo? Certa vez um jovem rico se aproximou de Jesus e Ele lhe perguntou: “Você está disposto a se soltar? (Está disposto a abrir mão dos seus bens para me seguir?)” A prisão daquele jovem chama-se dinheiro. Mt 19.16-22 E você o que está lhe prendendo? Jesus falou com uma mulher flagrada em adultério: Vá e não peque mais. Jo 8.11 Você está disposto a abrir mão de um relacionamento que sabe que desonra Deus? Sabe do que você precisa abrir mão? A resposta é simples: De qualquer coisa que o mantenha distante de Deus. Abra mão de seu relacionamento (se ele desonra Deus). Abra mão de seu apego ao dinheiro, se ele o faz egoísta, mesquinho ou avarento. Abra mão de seu poder, se ele o impede de ser servo. Abra mão de seu vício. Admitindo e buscando ajuda. Abra mão daquele hábito (que você sabe) que desagrada a Deus. Abra mão daquele ressentimento. Abra mão de seu ego, de seu orgulho, de sua reputação, e da sua desobediência. Saia do escuro. Depois que você abrir mão (destas coisas), Deus lhe dirá: “Agora espere”. Ninguém gosta de esperar. O que você faz quando espera? Fica preocupado, ansioso, irritado, murmura; rói unhas, arranca os cabelos ou agride quem está por perto? Vejamos alguns exemplos Bíblicos de pessoas que precisaram esperar: Abraão caiu no “Agar” de Sara quando esperava o filho da promessa, e a consequência foi Ismael. Problema que até hoje não está completamente resolvido. Quando os israelitas esperavam pela Terra Prometida, murmuravam e se queixavam, no deserto, com saudade das cebolas e dos pepinos do Egito. Construíram um bezerro de ouro e duvidaram da promessa de Deus. A consequência foi uma geração inteira ser impedida de entrar na Terra Prometida. Gideão levantou cedo para conferir a lã e ver se Deus falava sério ou se tudo não passava de conversa fiada. Você já imaginou como foi à espera dos discípulos desde à tarde da Sexta-feira da Paixão até a manhã do Domingo de Páscoa? A fé sempre envolve espera e nunca se resume a uma questão intelectual. Uma coisa é dizer que crê e outra bem diferente é acreditar no que diz que crê. Observe dois sujeitos que professam a mesma fé e provavelmente descobrirá que têm expectativas diferentes. Todos têm convicções sobre o que creem, e elas podem ser: Púbica (o que digo ser); privada (no que penso crer) ou íntima (no que revelo crer pelos meus atos). Veja o que você anda fazendo e descubra no que (realmente) você crê!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

FORTALEZAS

Pois, embora vivamos como homens, não lutamos segundo os padrões humanos. As armas com as quais lutamos não são humanas, ao contrario, são poderosas em Deus para destruir fortalezas. Destruímos argumentos e toda pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento, para torná-lo obediente a Cristo. 2Co 10.3-5 NVI Paulo viveu no período em que o Império Romano dominava todo o mundo civilizado e muitas nações eram submissas, (a esse império), por causa do poderio militar dele. O povo sabia o que era a força militar, e a temia ou a admirava, e se submetia a ela. A cultura era imperialista e o convencimento era a força militar. Quando Paulo falava em fortalezas (os ouvintes) sabiam que a fortaleza era um recurso militar de defesa, importantíssimo, para o território conquistado. Portanto, a fortaleza era construída em uma posição estratégica para garantir a defesa de um território. Nós somos trinos, ou seja, somos um espírito que mora num corpo e tem uma alma. É com o corpo que entramos em contato com o mundo. Dizemos que ele está dividido em cabeça, tronco e membros. É com ele que nos relacionamos com a matéria e nele é que estão os sentidos (paladar, tato, audição, visão e o olfato). A alma é a personalidade e também é composta por 3 partes: mente (intelecto), emoções, e vontade. Tudo o que entra através dos sentidos é processado na mente gera emoções e influencia a vontade. A vontade é quem decide. Você se torna aquilo que você deseja ser. A alma é a ponte que liga o corpo ao espírito. Se ela se inclinar para os desejos da carne você será uma pessoa carnal, mas se inclinar para o espírito será espiritual. A carne e o espírito estão em lado opostos. Pois a carne deseja o que é contrario ao Espírito; e o Espírito o que é contrario a carne. Eles estão em conflito um com o outro, de modo que vocês não fazem o que desejam. Ga 5.17-,18 NVI É com o espírito que entramos em contato com o mundo espiritual, e ele também é composto por 3 partes: comunhão, intuição e consciência. O espírito é o mais intimo do nosso ser é o Santo dos Santos, o esconderijo do Altíssimo. Aonde Paulo disse que estavam as fortalezas? Na alma, ou seja, na ponte de acesso ao seu verdadeiro ser, formada pelo raciocínio, as suas emoções e a vontade. Qual é o território que ela quer defender? É aquele que conquistou com a queda do homem. Resta saber o que são estas fortalezas que Satanás construiu na mente do homem. A primeira e a mais importante delas é a CULTURA. Cultura é a maneira como você vê e sente o que esta em sua volta - é como você interage no meio ambiente. Você se veste da forma que se veste por causa da sua cultura (se a sua cultura fosse oriental ou tribal, provavelmente se vestiria diferente), você prepara a sua comida com o tempero que a cultura determina (no mínimo lhe influencia), se ela fosse outra, talvez o seu cardápio diário fosse diferente. O mesmo acontece com a música e com a religião, inclusive a forma de adoração. Fazemos as nossas festas conforme a nossa cultura, o mesmo acontece com os casamentos e os funerais. A cultura é como lentes coloridas, quando você as usa vê todas as coisas com as cores modificadas (mascaradas) por elas e não percebe. O branco não é puro, mas você não nota, o mesmo acontece com as outras cores. Nós brasileiros temos uma cultura com lentes Católica Apostólica Romana. Precisamos identificar e eliminar estas lentes. Outra fortaleza poderosa é conhecida como PARADIGMA. O paradigma é uma ideia preconcebida que se aloja na mente e impede que outra ideia entre. Vou explicar com uma pequena história: ‘Um homem vinha por uma estrada e quando se aproximou de uma curva fechada diminuiu a velocidade por precaução. De repente é surpreendido por um carro que vem na contra mão. Quase havia uma colisão. No exato momento em que um carro cruzava com o outro ele viu que quem estava no volante era uma mulher que gritou: Porco! ‘O homem se irritou e respondeu: Vaca! Em seguida acelerou o carro e entrou na curva atropelando um porco. ‘Analisando o ocorrido: Nos relacionamentos do transito existe um paradigma de que quando alguém grita é para ofender, e este paradigma não permitiu que o homem entendesse a mensagem correta que era: “Cuidado tem um porco no caminho. Se eu não desviasse bateria nele”. Entretanto o homem entendeu que a mulher além de estar errada lhe chamou de porco. Existe outro paradigma na cabeça dos homens que deve ter influenciado: Mulher não sabe dirigir e é desaforada. Quantos paradigmas existem na sua cabeça que complica o seu convívio familiar, (no trabalho, na escola, na igreja e na rua). São fortalezas que precisam ser identificadas e eliminadas. Tradição, filosofia, sofisma, conceito, preceito e religiões pagãs também formam fortalezas.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

APRENDENDO A AMAR

Não é fácil amar um vizinho chato e criador de caso ou um colega detestável, assim como não é fácil amar pessoas encrenqueiras, escarnecedores e fofoqueiros. Como você pode amar esse tipo de pessoa que não gosta e nem concorda com o que ela faz? Este é o desafio! Para esta resposta vou levantar cinco passos. Primeiro antes de amar os outros, você precisa sentir, e compreender, a profundidade com que Deus nos ama. Vejam esta oração do apóstolo Paulo: E oro para que Cristo se sinta mais e mais à vontade em seus corações, morando em vocês à medida que confiarem nele. Que vocês aprofundem suas raízes no solo do amor maravilhoso de Deus; e que possam ser capazes de sentir e compreender, como devem todos os filhos de Deus, quão extenso, quão largo, quão profundo e quão alto é, na realidade, o seu amor, e por si mesmos experimentar este amor. Ef 3.17,18 BV Grife em sua Bíblia (e guarde em seu coração) as palavras: sentir, compreender e experimentar. Deus quer que sintamos Seu amor e também quer que compreendamos que Ele nos amou primeiro. As pessoas não amadas são geralmente pouco amáveis. Quando uma pessoa não se sente genuinamente amada, ela sente dificuldade de amar. Por isso precisa primeiro experimentar o amor de Deus. Nota: Jesus nos deu um parâmetro quando disse: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei. Portanto você não deve procurar o padrão na novela das oito, em romances ou em filmes. Você deve amar como Jesus nos amou. O segundo passo é fechar a porta do seu passado, e não há jeito de fazer isso sem passar pelo perdão. Gosto de falar em perdão comparando-o com uma ponte que todos precisam para passar para o outro lado e também como uma condição que propomos a Deus (na oração conhecida como Pai Nosso). Nota: As consequências positivas do perdão não é apenas para a vida eterna, ele também tem uma importância significativa para a qualidade dos relacionamentos terrenos. Você precisa perdoar os que lhe magoaram, e este perdão não é porque eles merecem. É por amor a você mesmo. É para que o seu coração sare e você seja curado emocionalmente. As pessoas do seu passado não podem continuar magoando você hoje, a não ser que você lhes permita, guardando rancor contra elas. Nota: Sempre que você guarda algum rancor contra alguém, você lhe dá um pedaço do seu coração (um pedaço da sua atenção e da sua mente). Você quer que ele tenha este território em você? Não! Então o tome de volta perdoando. O terceiro passo para aprender a amar os outros é ter pensamentos de amor. O que significa ter pensamentos de amor? Significa focalizar as necessidades dos outros (focalizar os sofrimentos, frustrações, desejos e alvos dos outros). É mais fácil compreender outra pessoa quando andamos um trecho do caminho dela (quando andamos uma jornada com ela). É um fato da vida: pessoas que sofrem machucam os outros. Se alguém está agindo maldosamente com você, provavelmente, está assim porque está sofrendo. O que precisamos fazer é olhar além das falhas das pessoas e ver as necessidades delas. Então aprendemos a amar. Nota: Você já descobriu que as pessoas mais desagradáveis e menos amáveis são as que mais precisam de amor? Você já percebeu que as pessoas que você prefere ignorar são exatamente as que mais precisam da sua atenção? Se uma pessoa não consegue obter amor, ela vai lutar para chamar a atenção. (Se ela não conseguir receber atenção positiva ela vai atrair atenção negativa). Inconscientemente está dizendo: Eu vou ser notada, de um jeito ou de outro. Pensamentos determinam emoções. Não podemos modificar os nossos sentimentos (mas podemos entrar pela porta dos fundos) e modificar os pensamentos. Quando mudamos a maneira de pensar a respeito de uma pessoa vamos gradualmente modificando os nossos sentimentos a respeito dela. E se em vez de pensar nos defeitos de uma pessoa, você a pensar em suas necessidades vai modificar a maneira de sentir. Você quer mudar? Experimente fazer isso. O quarto passo para aprender a amar os outros é agir com amor. Não estou falando em manipulação, teatro ou hipocrisia. Ao contrário, estou dizendo que é mais fácil agir para sentir do que esperar sentir para agir. Se você começar a agir com amor logo sentirá amor. Assim como as atitudes influenciam as emoções, os pensamentos influenciam os sentimentos. Jesus falou algo a esse respeito. Mas a vós, que isto ouve, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; bendizei os que vos maldizem, e irai pelos que vos caluniam. Lc 6.27,28 Ele nos ordena a fazer quatro coisas específicas. Primeira: Amar os inimigos. Como posso amar alguém que não gosta de mim? A resposta é: Ignorando as atitudes dela. (Renunciando ao direito de revidar). Depois Jesus nos ordena: Façam o bem aos que vos odeiam. Como fazer o bem a pessoas que me desejam o mal? Uma boa forma é agir procurando descobrir as verdadeiras necessidades dessa pessoa. Jesus também manda abençoar os que nos maldizem. (O que Ele quer dizer com isso). Ele está se referindo à maneira pela qual você fala a respeito dessas pessoas e com elas. Uma benção é uma palavra positiva enunciada à pessoa ou a respeito dela. Você não despreza. Edifica. Finalmente Jesus nos ordena a orar por aqueles que nos caluniam. Orar por essas pessoas não apenas modifica-as, mas também a nós. Como devemos orar? Pedindo a Deus para abençoar essas pessoas porque a bondade de Deus leva ao arrependimento. Talvez Deus vá abençoar essas pessoas de tal maneira que elas vão querer mudar. Mas mesmo que não mude imediatamente, a oração vai mudar a nossa atitude em relação a elas. O último passo para aprender a amar os outros talvez seja de alguma forma o mais difícil: É esperar o melhor delas. É exercitar a fé! Você já percebeu que temos a tendência de viver o que as pessoas esperam de nós. Nota: O pai que sempre diz ao filho: “Você nunca chegará a ser alguém; você não passa de um inútil”. Está destinando o filho ao fracasso. Quando esperamos o melhor extraímos o melhor. Isto é amar pela fé. O amor é contagioso e modifica as pessoas. Ele pode transformar uma personalidade. Talvez você esteja pensando: Eu gostaria de modificar o meu cônjuge - meu filho ou qualquer outra pessoa do seu convívio. Posso lhe revelar o segredo que pode modificar pessoas: Trate-as como você deseja que elas sejam. Você quer que o seu marido tenha sucesso? Trate-o como uma pessoa de sucesso e não como um fracassado. Quer que seus filhos sejam espertos? Trate-os como se fossem inteligentes e não estúpidos. Trate-os como você gostaria que fossem, mas faça isto com convicção, não faça disso um ato de manipulação, de tal forma que nem você mesmo acredita.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

AMOR


O amor está entre as palavras mais mal compreendidas do nosso vocabulário, e parte deste problema está na forma que a usamos.

Diminuímos o seu significado pelo excesso de utilização. Da mesma forma que dizemos: Eu amo a minha esposa, dizemos: amo andar de moto; eu amo o esporte, eu amo a arte, eu amo isto ou aquilo.

Da mesma forma que dizemos: eu amo os meus filhos, dizemos: eu amo este ou aquele artista.

Da mesma forma que falamos: Eu amo a Deus, falamos: eu amo quando você anda deste jeito.

Utilizamos a palavra amor de maneiras tão diferentes que ela perdeu o seu sentido literal.

É difícil dar e receber o amor quando nem mesmo se sabe o que ele é. Precisamos esclarecer algumas interpretações populares e erradas a respeito do amor.

Muitas pessoas pensam que o amor é um sentimento. Que é um friozinho na barriga. Um estremecimento nas entranhas. Um mar de emoções; a ponto de confundir com hormônios.

Nota: O verdadeiro amor produz sentimentos (alguns muito fortes), mas é mais do que sentimento.

Outro erro é pensar que o amor é incontrolável. As pessoas dizem: “Não adiante, ele está amando!”, ou seja, ele perdeu a noção; não ouve ninguém. Tá dominado.

Ou então o oposto: Não tenho culpa simplesmente não amo mais. Acabou!

Falamos como se o amor fosse incontrolável, mas a Bíblia diz que o amor é controlável. Jesus ordenou que amássemos uns aos outros. E isto indica que temos controle sobre quem amamos ou não.

O amor depende de duas coisas. A primeira é uma questão de escolha. E a escolha sempre nos dá a oportunidade de decidir - fazer ou não fazer; querer ou não querer.

Se o amor fosse um sentimento não teríamos este mandamento: “Amar ao próximo como a si mesmo”. Não podemos ordenar um sentimento, mas podemos ordenar uma escolha. Portanto, o amor é controlável.

A segunda diz que o amor é uma questão de conduta - Algo que fazemos. Portanto, é uma ação e não um sentimento. O apóstolo João expressou-o dessa maneira:

Filhinhos, deixemos de dizer apenas que amamos as pessoas; vamos amá-las realmente e mostrar isto pelas nossas ações. 1Pe 3.18 BV

Com demasiada frequência amamos com palavras, mas não com atos.

Nota: Tem um exemplo que seria engraçado se não fosse trágico. Conta-se que um jovem disse a sua noiva: “Querida, eu a amo tanto que morreria por você”. Ela respondeu: “Você sempre diz isso, mas nunca faz”.

O amor é mais do que palavras. É mais do que sentimentos. Quando a Bíblia fala no amor de Deus por nós, e do tipo de amor que devemos ter por Ele, (e pelas outras pessoas), é sempre um compromisso. É sempre uma forma de agir.

A verdade é que a nossa vida está cheia de pessoas que não gostamos.

Nota: Não gostamos do jeito que algumas pessoas falam. Da maneira que agem, da roupa que vestem e nem como se comportam.

É fácil amar pessoas gentis e amáveis; é fácil amar aqueles que nos amam, que nos honram e que são agradáveis, mas para Deus nos ensinar a amar, Ele vai usar pessoas difíceis de amar. Deus vai nos colocar junto às pessoas que não são amáveis.

Cada um de nós é difícil de ser amado em algum momento, (por algum tempo), mas algumas pessoas são difíceis de serem amadas o tempo todo.

Jesus nunca exigiu que tivéssemos um afeto caloroso por todos. Ele só nos mandou fazer aquilo que Ele fez - Ele não tinha emoções calorosas pelos fariseus.

Nota: Não precisamos gostar de todos, mas devemos amá-los.

Jesus deu a vida, também pelos fariseus - por aqueles que O rejeitaram, caluniaram, maltrataram e crucificaram. Ele os amou em obras e em palavras, quando disse: “Pai perdoa-os...”

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Deus abençoe