Uma das lições mais difíceis e de maior desafio na escola da obediência e da fé, é que o Deus que concede o sonho também prepara o sonhador para concretizá-lo.
Quando Deus dá uma esperança e uma expectativa, estas devem ser-lhe devolvidas para que ao seu tempo e segundo o seu plano se realizem. Portanto, deixe Deus ser Deus quando as circunstancias parecerem contestar o seu sonho.
Nossa oração não deve ser por vidas fáceis, mas por vidas capacitadas por Deus, que se tornam grandes pela graça d’Ele. Algumas dificuldades são, sim, o resultado da rebelião e desobediência, mas se confessarmos a nossa falha, poderemos seguir para as questões mais elevadas que ampliam e abrem os nossos corações para receber o Espírito de Deus.
O que muitas vezes julgamos ser o pior, nada mais é do que a última etapa da preparação para o melhor. Nosso desespero é o prelúdio para o nascimento da esperança genuína. O que nos parece ser o fim, não passa de uma pausa para um novo começo.
Levanto os olhos para os montes e pergunto: De onde me vem o socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez os céus e a terra.
Ele não permitirá que você tropece; o seu protetor se manterá alerta. Sl 121.1-3
Às vezes é preciso o Senhor nos “zerar” e “zerados”, somos forçados a abrir mão do governo da família ou profissão ou futuro e reconhecermos que eles não são nossos, mas, um encargo, um dom de Deus.
Doenças, dificuldades, desapontamentos, despertam-nos para o fato de que não podemos nos apoderar com avareza das dádivas da vida.
O ponto em questão é: Quem ou o que em sua vida disputa com Deus o primeiro lugar? É freqüente, durante uma crise, perceber que Deus não recebe de nós a máxima lealdade. Falsos deuses, não são apenas os ídolos de louça, gesso ou madeira; são também aqueles que invadem as nossas vidas identificando-se com nossos valores: negócios, bens, relacionamentos e etc.
Muitos de nós passamos a vida dentro de estreitos limites de nossos talentos e capacidade. Querendo manter as coisas sobre controle, agindo como se não precisasse de Deus, temendo o risco e mantendo longe o que não podemos dominar ou realizar com a nossa própria habilidade. Não sabendo que o Senhor presenteia com liberalidade a aqueles que ousam ariscar, dando-lhes o dom da fé. Fé é risco. É a crença de que Deus proverá a confiança inabalável de que Ele nos dará, no momento certo, exatamente aquilo de que precisamos.
Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas que não sabes. Jr 33.3
Embora estejamos cercados de problemas, desafios e oportunidades, dedicamo-nos somente as coisas inevitáveis. Nosso temor ao risco nos mantém longe do que não podemos dominar ou realizar com nossas habilidades. A visão do futuro é quase sempre baseada no que podemos realizar com os nossos próprios recursos e experiências.
Aqueles que se aproximam de Deus descobrem que Ele nos ama e se importa mais com nossos interesses do que nós mesmos. Em tempo e há tempo, Ele invade os nossos problemas e as nossas perplexidades com poder sobrenatural. Ele é o Senhor das intervenções radicais.
Há ocasiões em que Ele de fato nos conduz a desafios e oportunidades, a fim de nos maravilhar com o que é capaz de fazer com as nossas impossibilidades.
Mantenha isso em mente: Deus opera o impossível por meio de uma intervenção radical, naquilo que ele orientou. Pare e escute a Deus, dando-lhe a oportunidade de dizer-lhe o que e o quanto tem reservado para você.
Desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com olhos se viu um Deus além de ti, que trabalhe para aqueles que nele esperam. Is 64.4