quarta-feira, 6 de julho de 2011

Ressentimento

Ninguém de sã consciência pensa no ressentimento como algo positivo. Todos sabem que ele é um fardo difícil de carregar, entretanto ele entra sem a menor cerimônia na vida das pessoas envenenando os relacionamentos.

O ressentimento é inimigo mortal do amor. Ele é como uma doença silenciosa que pode corroer internamente (atingindo órgãos vitais). O amor é vital para qualquer relacionamento sadio e pode ser corroído pelo ressentimento.

O ressentimento é como carregar um fardo para todo lado. Ele é pesado e incomoda, pois nunca o deixa descansar. Entretanto, existe uma linguagem interessante em torno dos ressentimentos. Falamos deles como falamos de bebês: pode-se acalentar, carregar ou sustentar um ressentimento. Falamos até em alimentar ressentimentos.

Nota: Quando você alimenta algo, significa que lhe dá de comer daquilo que o manterá vivo e o fará crescer.

Quem de sã consciência diria que alguém aceitaria, de livre vontade, um fardo desses, para carregá-lo por toda parte. Não consigo imaginar, alguém dizendo: “Vou pegar o meu ressentimento, e sair com ele por aí”. Contudo as pessoas fazem isso todos os dias.

Existem vários modos de matar alguém. Pode-se fazê-lo com palavras duras, fofoca ou simplesmente distanciamento. Se você agir assim, dia após dia, com o tempo você descobrirá que onde antes havia um coração amoroso, só existirá um coração de pedra.

As forças da amargura, do ressentimento, do julgamento e da indiferença estarão em operação, e destruindo a capacidade de amar.

O estranho é que não só carregamos esse fardo por aí como queremos fazê-lo. Espera-se de nós que perdoemos os outros, sabemos disso, mas o perdão nos deixa com a impressão de estarmos abrindo mão de alguma coisa – é preciso renunciar ao direito de revidar.

‘Conta-se que um homem estava no leito de um hospital e ouviu o médico dizer que não lhe restava muito tempo de vida. Mandou chamar um velho amigo, com quem tinha tido uma seria desavença, e não se falavam há algum tempo. O homem explicou ao amigo que morreria em breve, e que suas diferenças pareciam insignificantes perante a morte, e perguntou se poderiam reconciliar-se. Eles se abraçaram e a cena levou os presentes às lágrimas. Quando o amigo ia saindo, o enfermo disse: “Mas veja bem; se eu me recuperar, nossa velha briga torna a valer”. In Chritian Century, pg 15

Jesus mostrou outro caminho.

Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhe perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas. Mt 6.14,15

Um comentário:

  1. Amém querido Pastor, Glórias a Deus por essa mensagem que nos edifica
    Um grande Abraço

    melk_verdadeiroadorador@hotmail.com

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