domingo, 25 de abril de 2010

NOVA CRIATURA

Quando uma pessoa se converte, isto não faz dela um ser estranho, esquisito. Absolutamente. Aliás, aquele que está em Cristo encontra a mais normal e natural forma de existência humana.

Uma experiência de conversão ou regeneração não é semelhante à transformação de um “super herói” de filmes ou revistas de ficção, que num piscar de olhos sai por ai “transvestido”, e ou transfigurado, saltando, gritando, voando ou fazendo coisas semelhantes.

Também nada tem a ver com a metamorfose da borboleta ou de qualquer outro inseto.

A transformação por que passa o crente não é física nem metafísica. É uma mudança de ordem moral, uma mudança de decisão, que resulta em atitudes e comportamentos alinhados com novos valores.

Uma obediência total a Deus, não implica em nenhuma mudança na substância do corpo e nem da alma.

Se antes da conversão a pessoa tinha algum hobby (passatempo preferido), andar de bicicleta, jogar tênis ou futebol, ela continuará gostando destas atividades.

Se ela tinha preferência por massas, frutos do mar, churrasco ou qualquer outro tipo de alimento, continuará gostando dos mesmos alimentos.

Se alguém não gostava da personalidade de determinada pessoa – vizinho, colega de trabalho ou escola, membro da família ou da igreja – provavelmente continuará não gostando.

A diferença é que sendo crente ele amará esta pessoa, apesar dela ter uma personalidade que ele não gosta.

Ser santo não quer dizer que vamos viver o tempo todo emocionalmente nas alturas e que estaremos sempre pensando em Deus.

Em muitos momentos nossos pensamentos estarão concentrados no trabalho e em outros interesses normais da vida.

Também não implica numa contínua (interrupta) calma da mente – Cristo não viveu num estado de calma contínua. Não implica em conhecimento perfeito de tudo ou que estejamos imunes a todo e qualquer tipo de erro.

Tampouco implica em que nos tornemos livres de sofrimentos ou de tristezas.

Implica que teremos uma alegre disposição de espírito.

Algumas pessoas têm idéias bem destorcidas sobre o que significa ser cristão e passam para os outros, involuntariamente, estas idéias.

Nota: Conheci a filha de um diácono que se admirou quando viu o pastor da sua igreja almoçando. Ela tinha dez anos de idade, e pensava que ele não precisava se alimentar.

Naturalmente é um caso extremo, mas é um exemplo (verdadeiro) do que as pessoas podem pensar. Deste modo concluem que a vida santa é algo irreal e sem pratica para elas.

Entretanto, a vida cristã é a vida de obediência a Deus. O amor é um fato normal e natural; ao passo que o egoísmo é anormal (“desnatural”).

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