segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Reascendendo o Amor



Talvez você esteja num casamento que está morto ou moribundo - Já houve amor, mas não existe mais. Já houve sentimentos, mas não existem mais. Talvez você tenha ouvido ou dito aquela dolorosa declaração: Eu não amo mais você.

O que fazer neste caso? Acabar com o casamento. Não. Existe solução! Peça a Deus que ressuscite aqueles sentimentos de amor. Creia no poder divino da ressurreição! Exerça a fé.

Quando a Igreja de Éfeso estava fraca; o amor havia se tornado seco e sem paixão, pois simplesmente cumpriam os seus deveres para com Deus.

Nota: Iam à igreja por obrigação; tudo era litúrgico, mecânico e sem espírito. O que predominava era a religiosidade e a aparência.

Jesus disse-lhes três passos para reacender esse amor. Esses passos também podem ser aplicados para reacender o seu relacionamento. Jesus disse:

Lembra-te onde caíste! Arrepende-te, e pratica as primeiras obras. Ap 2.4,5

O primeiro passo para ressuscitar o amor é lembrar-se. Reacender um amor perdido no casamento começa com pensamentos sobre como você costumava amar o seu cônjuge - lembrando-se dos momentos felizes. Lembre-se das qualidades que em primeiro lugar conquistaram o seu coração.

Você deve optar pelas lembranças das experiências que partilharam juntos. Os acontecimentos que os aproximaram. Seja lá o que for comece lembrando essas coisas. Não se lembre das coisas ruins (embora essas sejam fáceis de lembrar).

O segundo passo é arrepender-se. (Biblicamente, arrepender é mudar a maneira de pensar). Quando Jesus diz para se arrepender Ele está mandando mudar a maneira de pensar a respeito do seu cônjuge.

Nota: Deixe de maquinar maldades. Assim você está atraindo sentimentos infelizes. Memorize 1Coríntios 13. Medite e comece a agir dessa maneira.

E finalmente, Jesus manda fazer as coisas que você fazia no princípio. O amor precisa de ação.

Você precisa agir tão forte e criativamente como agia no namoro ou noivado. Faça as coisas que fez no início (desde que sejam lícitas).

Pare de pensar sobre a grama mais verde em algum outro lugar. A verdade é que a grama não é mais verde do lado de lá da cerca, e também não é mais verde do lado de cá. A grama é mais verde onde você regar e adubar.

Se a energia que você gasta se queixando, acusando e murmurando, você a investir melhorando o seu casamento, terá um grande casamento. O amor funciona se você trabalhar nele.

Eu sei que não é tão fácil assim - não existe fórmula mágica, mas, também sei que ajuda. O fato é que o amor humano não é suficiente para enfrentar as tempestades da vida. O amor humano se desgasta, mas o amor de Deus nunca se esgota.

A raiz do problema é espiritual. Não é um problema emocional. A forma como você se relaciona com Deus afeta o relacionamento com o seu cônjuge e com os demais. Enquanto não se acertar com Deus também não vai se acertar com as pessoas.

O plano vertical e horizontal devem estar equilibrados. Um afeta o outro. O ponto de partida é corrigir o seu relacionamento vertical (com Deus) e depois o horizontal (com os outros) será mais fácil de corrigir.

Não caia na síndrome do eu amaria se - eu amaria se prestasse mais atenção a mim. Eu amaria se fizesse isto ou aquilo por mim. Isso é amor condicional.

O amor de Deus é do tipo que diz: Eu amo; ponto. Eu amo incondicionalmente. Na realidade, o amor de Deus diz: Eu amo apesar de... você ser imperfeito e ter problemas.

Esse é o tipo de amor que faz diferença.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

FAMÍLIA



O Senhor Deus estava andando pelo Jardim do Éden, olhando a criação, e viu que o homem estava só. Parou, e ficou pensando. Depois, virou para os anjos, que o acompanhavam, abriu um belo sorriso, e disse: Acabo de ter uma ideia que me deixou muito entusiasmado.

Os anjos ficaram surpresos, cheios de expectativa, na verdade estavam curiosos, pois sabiam que era algo especial, e que uma das vantagens de ser Deus é que nunca tem uma má ideia.

E quando Deus revelou a ideia, dizendo: Vou criar a família. Um anjo perguntou: O que é isso?

Ele respondeu: A família é a forma que eu vou usar para ligar as pessoas em amor. Vai funcionar mais ou menos assim: O maior vai cuidar do menor. (O grande servirá ao pequeno).

E ele será pago para isto? Perguntou um anjo. Não, respondeu o Senhor. Ao contrario, o pequenino vai custar muito dinheiro ao adulto, e tem mais, o pequeno no principio não será capaz nem de falar, apenas vai chorar e gritar, o adulto terá de adivinhar o que ele quer. Vai perder o sono.

O pequeno fará bagunça o tempo todo que o adulto terá de limpar, e será tão vulnerável que precisará ser vigiado vinte e quatro horas por dia, sete dias na semana. Quando tiver dois anos, o pequeno conseguirá dizer algumas palavras como: não e meu; ele fará birra.

Estou pensando em criar a puberdade. Ainda não decidi, mas se fizer este serzinho vai receber uma coisa esquisita chamada hormônios que o farão enlouquecer. Seu corpo vai receber coisas estranhas, haverá espinhas e o sistema límbico vai derreter, mas ele vai crescer. Justamente quando estiver bonito, atraente e capaz de contribuir, vai sair de casa. O que é que vocês acham?

Os anjos foram saindo com a cabeça baixa, olhando para os pés, não tinham coragem de dizer o que pensavam, mas um perguntou: Quem aceitaria? Por que alguém faria isto, Senhor?

Cheio de entusiasmo, Deus respondeu: ele nem saberá o porquê! Só olhará para aquele corpinho, aquelas mãozinhas e aqueles bracinhos e achará o pequenino a coisa mais bonita do mundo, embora pareça com os outros bebês.

Quando o pequenino puder sorrir, o adulto pensará que ganhou na loteria. Imagine, quando o serzinho disser, papai ou mamãe, com os braços e as mãos abertas e estendidas para o pescoço do adulto. Este adulto, pela primeira vez, saberá para que os braços e as mãos foram feitos.

Na verdade, tudo isto, tem a ver com a graça, disse Deus. A nova geração, as crianças, saberão que são amadas, estimadas, queridas e que pertencem a alguém, antes de terem feito qualquer coisa para merecer. A velha geração saberá que é dando que se recebe. Que quando dá o máximo recebe o máximo.

E quando eu disser: Raça humana sou seu Pai. Vocês são meus filhos e filhas. Eles se abrirão e entenderão. E neste momento firmarei com eles uma Nova Aliança, enraizada no amor que flui na paternidade.

Jesus veio e deu o máximo que o amor pode dar e espera receber o máximo, formando uma família que com Ele possa dizer: Aba Pai.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

ARREPENDIMENTO


É interessante que Jesus não inicia o Sermão do Monte com regras de moralidade, mas com boas novas para falar direto ás necessidades da alma (Mt 5.3-12)

Bem-aventurados não são apenas os vencedores a quem a sociedade diz que são bem-aventurados. Bem-aventurados não são apenas os astros "globais"; não são apenas os ricos e poderosos. Bem-aventurados também as pessoas comuns, aquelas anônimas que ninguém olha com admiração e nem elogia o seu desempenho.

Bem-aventurados são todos aqueles que se arrependem e buscam no Senhor a solução, sejam solteiros, casados, viúvos, mães solteiras, divorciados, ou envergonhados

Bem-aventurado é você, não porque pode ter todos os desejos satisfeitos, mas porque você não é apenas seus desejos. Bem-aventurado é você por ser mais do que um estômago, uma boca e um par de olhos. Bem-aventurado é você porque aquilo pelo que de fato anseia é ser amado por Deus e conectar-se com Ele.

Jesus prosseguiu dizendo que o amor, a vida e a conexão são seus se você os desejar por intermédio d’Ele. Você aceita? Ou melhor você se submete?

O par de olhos que você jamais pode fitar é o seu. Há parte de seu corpo que você nunca verá sem um espelho, câmera ou ajuda externa. O mesmo acontece com a alma. Em certo sentido, você se conhece melhor do que qualquer pessoa do mundo, pois só você conhece seus pensamentos.

Em outro sentido, você se conhece pior do que qualquer outra pessoa. Há um eu que você não é capaz de ver, (assim como existe um “eu” que não sou capaz de ver). Todos têm propensão à auto-satisfação. Reivindicamos crédito demais e culpa de menos.

Sofremos de erro de atribuição fundamental. Ao ver em você um mau comportamento, eu o atribuo a seus defeitos de caráter. Quando acontece comigo, atribuo as circunstancias extraordinariamente difíceis.

Por exemplo: Quando você grita com seu filho, (penso ou digo) que você tem problemas de controlar a raiva. Quando eu grito, (com meu filho), justifico (aos outros ou a mim mesmo), que a culpa é dele que não se comporta direito.

Fora do fluir do Espírito Santo, não somos capazes nem mesmo de enxergar nosso pecado. O mal e a injustiça não penetram a mente com força suficiente para levá-lo a agir. Precisamos do Ajudador. Com Ele tudo fluirá.

Jesus disse que, quando o Espírito Santo viesse, convenceria as pessoas do pecado. Esse convencimento, contudo, não é a mesma coisa que ser "pego". Às vezes as pessoas são flagradas fazendo algo errado e sentem dor. Mas a dor não é necessariamente convencimento de pecado. Elas podem estar apenas constrangidas por terem sido pegas.

Nota: Às vezes a dor é reflexo do que os outros estão pensando a respeito delas. Se ninguém soubesse não experimentariam essa dor e talvez continuassem fazendo o mesmo.

Quando Deus atua em mim, no entanto, a dor não tem a ver com as pessoas saberem ou com as conseqüências do que faço. Tudo isso é externo. A dor do convencimento é interna. Tem a ver com o que sou.

Arrepender-se do pecado nunca é desesperar-se. O arrependimento sempre acontece em esperança. A culpa pode ser um ponto de parada importante, mas nunca deve ser o fim da linha. Levamos o carro ao mecânico para a revisão e não para culpá-lo por não andar direito, mas para que seja concertado.

O arrependimento é um dom que Deus nos dá em nosso beneficio e não d’Ele. Não aumenta o desejo d’Ele estar conosco. Aumenta a nossa capacidade de estar com Ele. Você já viu um animal se arrepender?

O arrependimento é obra medicinal para concertar nossa mente e nosso coração, que se dobraram sob o peso do pecado.

Quando adulterou com Bate-Seba e assassinou Urias, Davi passou um ano sem se arrepender. Cauterizou a mente, (apagou o Espírito), Quando Natã contou a história sobre um homem rico que roubou a única ovelha de um homem pobre. Observe o que aconteceu:

“Analisando a história com os olhos da pessoa ofendida, Davi ficou indignado com o opressor, até que Natã disse: ‘Você é esse homem! ’. Pela primeira vez Davi enxergou seu gesto sob a perspectiva daqueles a quem ferirá, e arrependido procurou o perdão.”

A questão não é se Deus se cansará de perdoar pecados. Perdoar é sempre a resposta certa para o arrependimento sincero. Deus não está preocupado com a possibilidade de tirarem vantagem d’Ele. O perigo é não termos a consciência do pecado. O perigo é que a sedução, que o pecado produz, nos impeça de se arrepender.

A maior esperança que me apego diante do pecado não é a minha bondade, mas a bondade de Deus; o arrependimento é sempre feito sob a graciosa promessa do perdão.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

CEDENDO A TENTAÇÃO



A primeira coisa que somos obrigados a fazer ao ceder a tentação se resume em uma só palavra: "apagar". Paulo alerta. Não apaguem o Espírito. 1Ts 5.19

Sempre que tenho um desejo, o Espírito me induzirá ao certo, há não ser que esteja com a mente cauterizada pelo pecado. A tentação é dolorosa para nós porque, quando cedemos, ela não machuca apenas por fora; ela costuma machucar também por dentro. Ela ataca onde somos mais vulneráveis, objetivando dominar e anular nossos princípios mais profundos.

A vida no fluir no espírito é mais do que evitar a tentação. Na verdade a tentação sempre sobreviverá, pois também faz parte do nosso processo de crescimento.

Ao lidar com as tentações você tem a oportunidade de questionar: “Se eu seguir por essa estrada, onde ela me levará no longo prazo - na direção do eu que quero ser ou na direção contraria?

Nota: Cada tentação que sofro me oferece a oportunidade de dar um passo em direção a pessoa que quero ser.

A luta contra a tentação é nobre, mas, se nos limitarmos a tentar reprimir o desejo, ele nos vencerá pelo cansaço. Precisamos ter uma imagem muito clara do tipo de pessoa que desejamos ser e o porquê desejamos ser esta pessoa.

Por exemplo: Um médico resolve anotar todos os motivos pelos quais gostaria de lidar de um modo honrado com a sexualidade e começa descrevendo o que poderia acontecer com a esposa dele se não agisse assim, como os seus filhos seriam afetados, o que aconteceria como seu trabalho e com a sua reputação, qual seria a sensação de viver assombrado pela culpa e pelo fracasso.

Após este teste como você acha que ele reagiria com a tentação nesta área? Você já fez esta lição de casa independente de qual seja a sua profissão? Eu o aconselho a fazer mesmo que ainda não tenha esposa e filhos. Jó abordou a questão do seguinte modo:

Fiz acordo com meus olhos de não olhar com cobiça para as moças Jó 31.1

No painel de qualquer carro existem luzes de alerta para nos informar que o motor esquentou demais, que está com o nível do óleo baixo ou que o freio está com problemas. Penso que somente um idiota consegue ignorá-las.

Você pode imaginar alguém que tapa estas luzes com fita adesiva escura para não enxergá-las ou então que mande tirá-las por que incomodam? O que você pensaria de alguém que age assim? Cuidado para você não ser o que você pensou que essa pessoa é, pois do mesmo modo é aquele que ignora a s luzes do painel do coração.

A principal luz do painel do coração é a luz da "satisfação da alma". Por isso existem na Bíblia tantos mandamentos que nos convidam à alegria. Neemias disse:

(...) A alegria que o Senhor dá fará com que vocês fiquem fortes. Ne 8.10

E Paulo acrescentou:

Alegrem-se sempre no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! ... Perto está o Senhor. Fp 4.4

A alegria é uma das características do fruto do Espírito. O fruto do Espírito é o amor, e a alegria é a primeira das oito características listadas por Paulo:

Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longaminidade, beniguidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Ga 5.22,23

Por que pessoas inteligentes ignoram estas "luzes" o tempo todo se são capazes de considerar essa atitude como uma estupidez? A resposta mais coerente que encontrei foi: Quando alguém está insatisfeito com a vida fica vulnerável a tentação. Quanto mais profunda for essa insatisfação, mais profunda será a vulnerabilidade, porque fomos feitos para a satisfação da alma. Viver sem ela é complicado.

Quando alguém não tem Deus recorre a qualquer outro lugar, mas o fato é que vai atrás dela e aí começam os problemas, pois elas se transformam em um ídolo. A vida desta pessoa passa a girar em torno deles.

Nota: O que era chamado de idolatria nos tempos bíblicos hoje costumou chamar de vícios.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Tentação


Embora não saiba pescar, quando os meus filhos eram pequenos e morávamos no interior da Bahia, às vezes íamos pescar num lago próximo a casa onde morávamos. Eram momentos bons como família, todos “curtiam” muito. Mas como pescaria só não era um fracasso total porque elas conseguiam pegar alguma coisa, principalmente Liane, Carol e Brisa, às vezes Ana Verena. Quando pegavam algo era uma alegria geral e faziam muita festa. Eu não conseguia pegar nada, e pelo que lembro Doriel Filho também não.

Não estou dizendo que pesca é coisa de mulher e nem poderia, pois conheço varões que são bons pescadores. Já me disseram que para pescar você precisa pensar como o peixe, e parece que este é que é o problema. Não consigo pensar como o peixe pensa.

Dizem que, para o peixe, a vida consiste em satisfazer o apetite ao máximo. Afirmam que o dito popular "peixe morre pela boca", não se refere apenas ao anzol, mas também porque ele não consegue parar de comer. O que ele curte na vida é: “ver uma minhoca, desejar uma minhoca, comer uma minhoca". Não importa se ela é uma isca.

O peixe nunca interrompe o seu caminho para pensar algo como: "Por que esta minhoca apareceu no meu caminho?" ou então: "Por que está me oferecendo esta minhoca? O que vai pedir em troca?" O peixe não pensa, ele é só um aglomerado de apetites. É um estômago, uma boca e um par de olhos.

Pensando desta forma fico impressionado de como os peixes são estúpidos. A semelhança com aquele que lida com o pecado da mesma forma é mera coincidência.

Nota: Se a carapuça está lhe pegando algo precisa ser feito com urgência. Seria bom começar por um gabinete pastoral.

De nada adiantaria você dizer: "Não se aproxime dessa minhoca, pois ela é uma isca. Não pense que ela vai lhe alimentar, porque não vai. É uma armadilha. Se você olhar com atenção vai enxergar o anzol. Depois da mordida você será puxado para fora d'água e vai direto para a frigideira." Ele não fará nada disto porque não é esperto o suficiente para entender e aceitar este aviso.

Deveríamos agradecer a Deus por não ser como o peixe. Ou você pensa que ele vai olhar para a linha e temer o anzol, assim como você olha para a tentação e teme o pecado?

Nota: A resposta deste paralelo eu não sei, mas sei que você sabe.

Será que ele vai olhar em volta, para todos os seus amigos peixes que vão atrás de uma apetitosa minhoca e de repente voam para o espaço sem nunca mais voltar?

Ele não faz isso. É irônico, pois andam em cardume, mas não aprendem nada uns com os outros! É um alivio saber que somos mais inteligentes e observadores do que eles. Será que somos mesmo? Vamos fazer uma investigação?

Como é que você lida com a tentação? Quando lhe oferecem uma isca você consegue identificar que ela está num anzol preso a uma linha ou o apetite o cega a ponto de ignorar este detalhe?

Nota: Quando sentimos fome, qualquer coisa do cardápio parece boa. Minha avó costumava dizer que o melhor tempero é a fome. Quando nossa alma está insatisfeita, o pecado começa a ganhar um aspecto tentador. Por isso é importante observar o nível de satisfação de nossa alma.

A tentação assegura que podemos ser livres para satisfazer nossos apetites o quanto quisermos. Ver a isca, desejar a isca, comer a isca. A tentação promete liberdade, mas nos transforma em escravos. Há sempre um anzol.

A verdadeira liberdade não é a liberdade exterior de satisfazer cada apetite; mas à liberdade interior que nos livra da escravidão imposta pelos diferentes apetites e desejos. É a consciência de que somos mais do que um estômago, uma boca e um par de olhos.

Alguém disse que o pecado não é determinado por uma relação de “não pode, não deve e não faça”, mas pelo resultado do relacionamento entre os nossos princípios e a nossa vontade, (e os nossos diferentes apetites), ou seja, quem está dominando quem.

Você domina os seus instintos ou é dominado por eles?

segunda-feira, 16 de julho de 2012

CULTIVANDO O FRUTO


Todo aquele que deseja ser discípulo de Jesus precisa dar fruto. Esta é a condição. Portanto, aquele que diz ser discípulo, e não trás este testemunho é servo inútil; é estéril, e não faz diferença para o Reino. Está na categoria daquele que enterra os talentos. Enterro lembra funeral que por sua vez lembra defunto, ou seja, está morto espiritualmente e não sabe.
Portanto, a prova que você é servo vivo, ativo e fiel é o fruto. Resta a questão: O que é este fruto? Pois a Bíblia fala (no mínimo) em três tipos diferentes de fruto.
O primeiro é aquele que nasce em plantas. São os frutos dados por Deus para alimentar o corpo. Não é dele que Jesus está falando. A Bíblia também menciona frutos biológicos, (os nossos filhos). E, embora na criação o Senhor tenha ordenado: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, Gê 1.28 ainda não é desse que Ele está falando.
O terceiro é aquele que resulta no caráter de Cristo; é este, e este é o fruto do Espírito: Amor, regozijo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Ga 5.22,23
Nota: Lembrando que regozijo é alegria. Longanimidade é paciência. E Benignidade é amabilidade, gentileza.
É essa a espécie de fruto que Deus quer ver em nossa vida. E para produzir esse fruto, é preciso ter boas raízes. Se você não tiver raízes, simplesmente não dará nenhum fruto, e sem fruto não é discípulo; discípulo que é discípulo dá o fruto que glorifica o Pai celestial.
Precisamos de raízes profundas para suportar o tempo de calor e de seca. As raízes são a fonte vital de nutrição de uma planta. Na seca, os recursos são limitados. Quase tudo murcha e muita coisa morre.
Você já percebeu que, na vida, às vezes, temos que passar por períodos de seca? Ou seja, sem as coisas das quais normalmente dependemos. Talvez você esteja passando por um desses momentos. Como você lida com os períodos de estiagem da vida? Isola-se e desaparece; seca ou simplesmente murcha?
Qualquer um pode sobreviver a um período de estiagem, mas sobreviver a uma seca prolongada é outra coisa, e precisa ter raízes boas e profundas.
Por exemplo, se o fluxo de caixa em seu negócio for ruim durante um mês, você não gosta, e fica pensando: vai melhorar no próximo mês. Mas, se no próximo mês, as coisas não melhorarem você começará a ficar preocupado e se continuarem ruins por um longo período você vai ficar depressivo ou em pânico, a não ser que tenha boas raízes.
Bendito o homem que confia no Senhor, cuja esperança é o Senhor. Ele será como árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro. Não receia quando vem o calor, suas folhas são sempre verdes. No ano de sequidão não se perturba, nem deixa de dar fruto. Jr 17.7,8
O homem justo pode enfrentar o calor e também sobreviver a um período de seca prolongado porque tem boas e profundas raízes. A questão é? Como cultivar essas raízes? Nos três primeiros versículos do livro de Salmos encontramos uma boa resposta.
Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Sl 1.1-3
O salmista além de descrever a vida saudável, prospera e estável, (a vida que tem boas raízes), ele ensina que desenvolvemos estas raízes lendo e meditando na Palavra de Deus. Com outras palavras, o apóstolo Paulo, escreve a mesma coisa aos colossenses.
E agora, assim como vocês confiaram em Cristo como Salvador, confiem nele também para os problemas de cada dia; vivam em união vital com Ele. Deixem que as raízes de vocês se aprofundem nele e extraiam dele a nutrição. Cuidem de continuar a crescer no Senhor, e tornem-se fortes e vigorosos na verdade. E que a vida de vocês transborde de alegria e gratidão por tudo quanto Ele tem feito. Cl 2.6,7 BV
Gaste tempo lendo a Palavra de Deus, e além de meditar nela, aprenda com os seus ensinamentos e obedeça os seus mandamentos, também memorize versículos chave. É assim que as raízes espirituais são desenvolvidas e penetram profundamente no solo da Palavra de Deus, nos capacitando a enfrentar os longos períodos de estiagem ou de seca.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Redenção


Com o novo nascimento, o Senhor Jesus vem habitar em nosso coração, e o nosso espírito se faz um só com o Espírito do Senhor.
Assim como a Bíblia diz que no casamento físico se torna uma só carne, diz que no casamento espiritual se torna um só espírito.
Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. 1Co 6.17
Acompanhe o meu raciocínio neste exemplo:
‘Se uma prostituta for aceita por um cidadão e ele se casar com ela. Automaticamente ela passará a ser a senhora “Fulana de Tal”. Ela passará a ter o nome daquele cidadão e será respeitada por causa dele. Você goste ou não.
‘Daí em diante quem desrespeitar ela está desrespeitando ele. Quem ofender a ela está ofendendo a ele. Quem discriminar ela está discriminando ele.
Este exemplo nos ajuda a entender o milagre da salvação e da regeneração. Como o espírito do homem que estava morto por causa do pecado revive. E como esta transformação acontece de modo instantâneo e repentino.
‘O estilo de vida daquela senhora (citada no exemplo) vai determinar se o resgate social sofrido por ela vai ser definitivo ou passageiro. Esta escolha é dela.
Recebemos um espírito novo, mas a alma precisa ser restaurada, assim como o corpo precisa ser disciplinado (subjugado). A alma vai experimentar novos valores, e nova vida
A alma é a personalidade. É a pessoa com suas vivências, com suas peculiaridades e com sua história. É em nossa alma que estão os nossos problemas, traumas, complexos, calos e cicatrizes.
O perdão nos ajuda a remover essas marcas do passado; é um tipo de cirurgia plástica que o Espírito Santo faz em nós.
Quando alguém decide não perdoar, conseqüências negativas vão acontecer na vida dessa pessoa. A vida espiritual dela vai ficar parada, emperrada e suas orações vão ficar bloqueadas.
O perdão é uma ponte que nos dá acesso ao Senhor. Todos precisam dela.
Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus; Rm 3.23

Quando perdoamos, construímos parte desta ponte; quando negamos perdão, destruímos parte do que já fora construído.
Uma coisa é diretamente proporcional a outra: na mesma medida em que você não perdoou (ou não pediu perdão), a sua vida espiritual fica prejudicada. Existe uma proporção, (uma balança), uma equivalência.
Além disso, abre uma porta, (usando o “crentes” dá brecha) para a ação demoníaca. Paulo disse:
E a quem perdoardes alguma coisa, também eu; porque, o que eu também perdoei, se é que tenho perdoado, por amor de vós o fiz na presença de Cristo; para que não sejamos vencidos por Satanás;
Porque não ignoramos os seus ardis. 2Co 2.10,11

Paulo correlaciona ser vencido por Satanás com o assunto do perdão. Ou seja, se você não aprender a lidar com este assunto (de perdão), vai ficar debaixo de certa acusação demoníaca.

O diabo pode acusar porque sabe que quem não pede perdão fica devendo e quem não perdoa, também é devedor.
Ele sabe muito bem como manipular as emoções. Como argumentar sobre a justiça própria (para não perdoar); e como agir para lhe amedrontar (para não pedir perdão), porque quer que você continue devendo, ou seja, sem reconhecer pecados.
Ele sabe muito bem como torturar usando os instrumentos da insegurança e da mágoa. Bloqueando suas emoções e sua vida espiritual. Comprometendo o seu relacionamento com o próximo e com Deus.
A falta de perdão, seja pedindo ou liberando, compromete a vida espiritual do individuo, porque parte dela fica sob a influência do diabo. O poder não está com ele, mas com você. O que você decide?

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Deus abençoe